quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Texto Final : Estados Unidos e Japão contra a proposta de resgate dos oceanos



Plano de Resgate dos Oceanos e a Negativa de Estados Unidos e Japão frente a ele



Como sabemos, nosso planeta é composto em sua maioria de água que cobre 71% da superfície da Terra, sendo que desse total, 97%  estão nos oceanos, aonde existem as mais diversas espécies marinhas, muitas delas ameaçadas de extinção. No mês de junho deste ano, ocorreu, no Rio de Janeiro, a RIO+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável) para tratar de ações ecologicamente corretas e ajudar os países a promoverem ações para o desenvolvimento sustentável.

Diversos temas foram colocados para discussão na conferência, e um deles foi a questão dos oceanos e a degradação constante dos mesmos. Para mudar esse panorama, foi proposto o Plano de Resgate dos Oceanos (Ocean Rescue Plan) com o intuito de colocar em prática uma ação para a manutenção da vida oceânica.

Dentro das principais diretrizes desse plano está a criação de um fundo a fim de arrecadar milhões para colocar em prática alguns projetos, como, por exemplo, ajuda aos países em desenvolvimento a realizarem ações sustentáveis. Também há uma questão que trata sobre a pesca não legalizada, algo que prejudica a biodiversidade marinha, colocando em risco de extinção peixes como o bacalhau e o atum.

Outro ponto abordado no acordo foram as águas internacionais que atendem pouco mais de 50% da água do planeta e, justamente por não fazerem parte do território de nenhum país, são exploradas por alguns, o que resulta na realização da pesca ilegal e na construção de plataformas de petróleo, além de serem utilizadas por estes países exploradores para estacionar seus navios de guerra e atender aos seus interesses. Para evitar que tais ações sejam realizadas, é necessário uma ação para fiscalizar essa porcentagem de água, evitando assim que seja usada da forma indevida.

Por mais que a proposta tenha sido aceita por grande parte dos representantes de diversos países, houve alguns outros que declararam oposição a algumas abordagens do acordo, dentre estes estão duas potências mundiais: EUA e Japão.

Mas por que ir contra algo que foi proposto em benefício do nosso planeta? Vamos tentar compreender.

Os Estados Unidos mantém oposição constante quanto os acordos dos oceanos devido à proposta de regulamentação e fiscalização do uso das áreas oceânicas internacionais, áreas estas onde estão posicionados instrumentos navais, como submarinos, plataformas de lançamento e monitoramento do país, que não só mantem presença constante nessas áreas mas detém uma certa supremacia, a qual pretende ser mantida. Qualquer regulamentação ou fiscalização destas áreas implicaria diretamente nos interesses e na alegada segurança do país norte americano.

No caso japonês, a oposição ao acordo se dá referente à problemática da pesca industrial predatória. Em um país que depende econômica e culturalmente da pesca, se submeter a limitações nesta prática acarretaria em grandes prejuízos.

Sendo assim, podemos concluir que a negativa do Japão e dos EUA frente a proposta nos mostra que ambos tem como preocupação principal os interesses de seus próprios governos e deixam em segundo plano a preocupação com o meio ambiente. Enquanto os países não estiverem dispostos a buscar soluções deixando seus interesses particulares prevalecer sobre a preservação e manutenção da vida marinha, nós discutiremos esses e outros pontos infinitamente. É preciso buscar um consenso e lembrar que a soberania exercida pelos governos em seus territórios não deve ser aplicada quanto às águas internacionais, por isso seria importante e altamente saudável à vida marinha a criação de uma fiscalização das atividades praticadas nestas águas.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Interesses próprios e o acordo dos oceanos (EUA e Japão)


       O vídeo aborda as principais discussões relacionadas à questão dos Oceanos. Quanto ao enfoque das águas internacionais, demonstra que os interesses de alguns dos países tornam o acordo inconcluso quanto às soluções para a conservação dos oceanos em domínios internacionais, estes constituindo 50% de toda área oceânica.
     Os Estados Unidos mantém em águas internacionais a circulação de suas frotas navais, qualquer processo de regulamentação destas áreas limitaria diretamente o país, que mantem sublime oposição ao acordo.
      A proposta do acordo ainda prevê a proteção dos cardumes, que devido à pesca industrial predatória foram reduzidos em 70%. Esta medida contrária o Japão que se recusa a respeitar cotas de pesca.
     Ambos os países não são os únicos que rejeitam as propostas de preservação dos oceanos em pró de seus interesses. Cabe a ONU conciliar, propor e rever soluções para as medidas não tomem direções de disputa politica e sim da conservação e preservação da biodiversidade marítima até 2015, ano de efetivação dos acordos. 




O Japão e a pesca predatória

Como já foi anteriormente aqui comentado, o Japão foi um dos países que se mostrou contrário a alguns trechos mencionados no documento oficial da Rio+20 (The Future We Want) na questão que envolve os mares e oceanos, principalmente no que diz respeito à pesca predatória.

Mas por que, de fato há essa preocupação do país?

No Japão, a maior preocupação relacionada à pesca, principal atividade econômica do país, está relacionada ao atum-azul, muito apreciado e usado para sushis e sashimis em todo o mundo. Segundo reportagem da revista Veja, nos oceanos Pacífico e Índico o peixe está quase extinto. No Atlântico e no Mar Mediterrâneo, principais locais de pesca da espécie, o estoque diminuiu 10% em relação a meados do século passado. Na costa escandinava, ela já sumiu. A pesca do atum-azul cresceu em proporção geométrica na década de 90, à medida que a culinária japonesa se popularizou na Europa e nos Estados Unidos.

Além disso, conforme apontam outras matérias, depois de terem quase extinto a população local de atuns, navios pesqueiros japoneses estão promovendo nas águas territoriais brasileiras, disputando com barcos nacionais, a matança desse gênero de peixes. Não bastasse que a população de espécies como o atum-azul tenha sido reduzida, os restaurantes japoneses pelo mundo não param de demandar a carne desses peixes.

Uma verdadeira coalizão de ambientalistas, oceanógrafos, defensores dos animais e também muitos dos próprios sushimen está começando a se movimentar para que os atuns sejam salvos da pesca predatória. Afirma-se que os atuns estão se tornando as baleias do século 21, em referência às campanhas pela proibição da pesca comercial de baleias na década de 1980.

O Brasil e o Japão já estudam maneiras de combater essa pesca predatória e preservar espécies, mas como pode-se ver com as decisões (ou melhor, com a falta delas) tomadas na Conferência Rio+20, a pergunta continua...qual será a solução para que nações e instituições unam-se em torno dessa causa, e achem uma solução equilibrada que ao mesmo tempo, supra a necessidade da população mundial de alimentar-se, mas que, primordialmente, não destrua ainda mais espécies do nosso planeta vivo, e preserve o que nos resta do nosso Planeta Terra, que também é chamado pela cor do oceano, o nosso Planeta Azul!







Referências:

http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/tag/oceanos/
http://news.nationalgeographic.com/news/2012/06/120622-rio-20-oceans/
http://veja.abril.com.br/040707/p_098.shtml
http://www.anda.jor.br/22/08/2012/navios-pesqueiros-japoneses-estao-matando-atuns-nas-aguas-brasileiras
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/06/japao-e-brasil-lutam-para-combater-pesca-predatoria-e-preservar-especies.html
http://blogs.estadao.com.br/rio-20/falta-coragem-para-bater-na-mesa-pelos-oceanos/

Para EUA, em primeira instância a segurança é mais importante


        Apesar da relutância dos Estados Unidos quanto aos acordos decididos na Rio+20, o acordo dos oceanos foi um dos principais avanços da convenção.  O acordo propõe um enfoque no uso sustentável da biodiversidade marinha além da jurisdição nacional, ou seja, os territórios marítimos internacionais, onde há ausência de regulamentação adequada quando ao uso e exploração dos recursos.  A intenção é de se desenvolver um instrumento internacional para regulamentar e até mesmo fiscalizar os assuntos direcionados ao Direto do Mar.
        Os Estados Unidos exerceram forte oposição quanto às medidas de regulamentação do alto-mar devido a um forte temor relacionado à segurança interna, já que o país possui submarinos posicionados estrategicamente em águas internacionais.
       Fica claro que frente os problemas ambientais do nosso planeta, vem os interesses próprios dos Estados Unidos. Se dado reconhecido a situação atual das agressões constantes que os oceanos estão sofrendo, a segurança não será mais tão necessária quando estes estiverem sendo consumados. 

domingo, 21 de outubro de 2012

Anfitrião da Rio+20, Brasil ainda oferece proteção oceânica muito fraca e abaixo da meta

Litoral brasileiro abriga 365 municípios e 40 milhões de pessoas. Apesar disso, menos de 1% das áreas marinhas está sob proteção. Meta estabelecida pela ONU é chegar a 10% até 2020.

 

"Menos de 1% das regiões marinhas brasileiras está sob proteção. O valor é muito abaixo da meta estabelecida pelo documento de Nagoya, na Conferência das Partes sobre a Biodiversidade, em 2010, no Japão. O documento prevê que 17% das áreas terrestres e 10% das áreas marinhas estejam sob algum tipo de proteção até 2020. Enquanto o Brasil está quase atingindo a meta nas regiões terrestres - atualmente protege 13% delas - , cientistas reunidos nesta quarta-feira no Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro, pedem velocidade para a criação de novas áreas de proteção marinhas. O encontro dará sugestões da comunidade científica para a cúpula da Rio +20, que ocorre entre os dias 20 e 22 de junho.

A região marítima brasileira representa metade da área total do território nacional. Na faixa que percorre toda a costa do Brasil encontram-se 365 municípios, 17 estados e 40 milhões de pessoas. De acordo com Ana Paula Prates, diretora de áreas protegidas do Ministério do Meio Ambiente, a área representa um importante reservatório de biodiversidade. "São 55 espécies de animais vulneráveis, 20 listadas como ameaçadas e 10 em perigo de extinção", diz.

De acordo com Carlos Joly, biólogo da Universidade de Campinas, desde a Eco-92 existe a discussão sobre a preservação dos oceanos, mas não se saiu do lugar. Uma grande parte da zona costeira brasileira está sob proteção - 40 % -, mas apenas 1,57% da parte marinha é realmente protegida.
"A proteção acaba na praia, porque essas regiões estão incluídas em ecossistemas sensíveis, como a Mata Atlântica", diz Ana. A falta de proteção dos ambientes marinhos na costa brasileira coloca em risco ecossistemas sensíveis, como a maior extensão de manguezal do planeta e os únicos recifes de coral do Atlântico Sul, ecossistema especialmente sensível às mudanças climáticas.

Áreas de proteção - Entre as novas áreas que poderiam aumentar significativamente a região marinha protegida no Brasil estão as unidades de conservação marinhas em Abrolhos, entre Bahia e Espírito Santo. Abrolhos é o maior banco de corais do Atlântico Sul e passaria a ter 880 mil hectares, o dobro do que é definido atualmente.
O governo decidiu ampliar a área de proteção depois que a Petrobras declarou que não se interessava pelo petróleo de Abrolhos. Contudo, por causa de atrasos nas negociações com os governos estaduais e com pescadores locais, que passariam a respeitar regras específicas de exploração de uma área de proteção, a área ainda não foi delimitada.

De acordo com Joly, o Brasil ainda tem outras regiões para lançar áreas de proteção, como a foz do rio Amazonas. "É uma região de intensa chegada de nutrientes no mar", diz. Outras regiões incluem o parque de Fernando de Noronha e localidades no litoral Sul do país.
Para o pesquisador, ainda há tempo para atingir as metas de Nagoya até 2020. "Se pensarmos que São Paulo conseguiu proteger 70% de sua costa com apenas três APAs (áreas de proteção ambiental) marinhas, é possível fazer com que o Brasil alcance os 10%."

Fonte: VEJA ONLINE (Marco Túlio Pires, do Rio de Janeiro)

 

Dias e dias passam e as autoridades focam em criar métodos para ganhar dinheiro, para melhorar a economia do país, para agradar grandes empresários... Tudo bem, sabemos que não são apenas essas as preocupações e sabemos também que parte delas são realmente importantes. Mas quando será que as autoridades vão notar e perceber que se preocupar com o meio ambiente, de uma forma geral, é tão (se não mais, na atual situação) importante quanto estes outros tantos assuntos ? Quando será que vão notar e perceber que o meio ambiente é FUNDAMENTAL para a nossa existência na Terra ? Digo autoridades porque a população às vezes não tem poder e autonomia para cumprir com alguns atos e isso cabe apenas às nossas autoridades. Ok, pode dar um pouco mais de trabalho (muito trabalho), mas se queremos ainda permanecer vivos, este passa a ser um trabalho obrigatório.

Bruno de Oliveira.

Documento Oficial - Rio+20 - O Futuro que Queremos

Segue abaixo, cópia do documento completo e oficial da RIO+20, em português, intitulado O Futuro que Queremos:
Os itens relacionados diretamente com a temática dos Oceanos e Mares estão mencionados a partir do item 158 seguindo até o 177, contendo também itens sobre a pesca ilegal e propondo soluções.

O texto se comprometeu a “tomar medidas para reduzir a incidência e os impactos da poluição nos ecossistemas marinhos, inclusive através da implementação efetiva de convenções relevantes adotadas no âmbito da Organização Marítima Internacional”. Há a proposta para que os países ajam até 2025 para alcançar “reduções significativas” em destroços marinhos para evitar danos ao ambiente marinho, e se comprometeu a adotar medidas para evitar a introdução de espécies marinhas estranhas invasoras e administrar seus impactos ambientais adversos. O texto ainda reiterou uma necessidade de trabalhar mais para prevenir a acidificação do oceano. No entanto, uma decisão muito esperada sobre uma estrutura de governo para o alto-mar foi adiada por alguns anos. Países como Estados Unidos, Canadá, Rússia e Venezuela se opuseram a uma linguagem forte para implementá-la, disseram os observadores.

Nossa Visão Comum

1. Nós, os Chefes de Estado e de Governo e representantes de alto nível, reunidos no Rio de Janeiro, Brasil, 20-22 junho de 2012, com plena participação da sociedade civil, renovamos o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, e para assegurar a promoção da economia, o futuro social e ambientalmente sustentável para o nosso planeta e para as gerações presentes e futuras.
2. Erradicar a pobreza é o maior desafio global que o mundo enfrenta hoje, e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável. Neste sentido estamos comprometidos com a humanidade livre da pobreza e da fome como uma questão de urgência.
3. Reconhecemos, portanto, a necessidade de desenvolvimento sustentável integrar melhor em todos os níveis, integrando aspectos econômicos, sociais e ambientais e reconhecendo as suas interligações, de modo a alcançar o desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões.
4. Reconhecemos que a erradicação da pobreza, a mudança insustentável e promover padrões sustentáveis de consumo e produção, e proteção e gestão da base de recursos naturais do desenvolvimento econômico e social são os objetivos fundamentais e requisitos essenciais para o desenvolvimento sustentável. Reafirmamos também a necessidade de se alcançar o desenvolvimento sustentável: a promoção sustentada, inclusiva e justa do crescimento econômico, criando maiores oportunidades para todos, reduzindo as desigualdades, elevar os padrões básicos de vida, promoção do desenvolvimento social eqüitativo e inclusão, e promover a gestão integrada e sustentável dos recursos naturais recursos e dos ecossistemas que suportam nomeadamente econômico, desenvolvimento social e humano, facilitando a conservação do ecossistema, regeneração e recuperação e resistência em face de novos desafios e emergentes.
5. Reafirmamos nosso compromisso de envidar todos os esforços para acelerar a consecução das metas de desenvolvimento acordadas internacionalmente, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) até 2015.
6. Reconhecemos que as pessoas estão no centro do desenvolvimento sustentável e, nesse sentido, nós nos esforçamos para um mundo que é justo, equitativo e inclusivo, e nos comprometemos a trabalhar juntos para promover sustentado e inclusivo crescimento econômico, desenvolvimento social, proteção ambiental e, assim, para beneficiar a todos.
7. Reafirmamos que continuamos a ser guiados pelos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, e com pleno respeito pelo direito internacional e os seus princípios.
8. Reafirmamos também a importância da liberdade, da paz e segurança, o respeito pelos direitos humanos, incluindo o direito ao desenvolvimento eo direito a um padrão de vida adequado, incluindo o direito à alimentação, o Estado de Direito, a igualdade de género eo empoderamento das mulheres e o compromisso global de sociedades justas e democráticas para o desenvolvimento.
9. Reafirmamos a importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como outros instrumentos internacionais relativos aos direitos humanos eo direito internacional. Destacamos as responsabilidades de todos os Estados, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, de respeitar, proteger e promover os direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de qualquer tipo de raça, cor, sexo, língua ou religião, opinião política ou outra opinião, origem nacional ou social, condição de propriedade, nascimento, deficiência ou outro.
10. Reconhecemos que a democracia, boa governação e o Estado de Direito, nos níveis nacional e internacional, bem como um ambiente favorável são essenciais para o desenvolvimento sustentável, incluindo sustentado e inclusivo crescimento econômico, desenvolvimento social, a proteção ambiental e a erradicação da pobreza e fome. Reafirmamos que, para alcançar nossos objetivos de desenvolvimento sustentável precisamos de instituições em todos os níveis que são eficazes, transparentes, responsáveis e democráticas.
11. Reafirmamos nosso compromisso de fortalecer a cooperação internacional para enfrentar os desafios persistentes relacionadas ao desenvolvimento sustentável para todos, em particular nos países em desenvolvimento. Neste sentido, reafirmamos a necessidade de alcançar a estabilidade econômica e o crescimento econômico sustentado, a promoção da equidade social e a proteção do meio ambiente, reforçando simultaneamente a igualdade de gênero e de oportunidades de capacitação, e igual das mulheres para todos, e da proteção, sobrevivência e desenvolvimento de crianças para o seu pleno potencial, incluindo através da educação.
12. Tomamos a decisão de tomar medidas urgentes para alcançar o desenvolvimento sustentável. Portanto, renovamos nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, avaliação dos progressos até à data e as lacunas na implementação dos resultados das cimeiras mais importantes sobre o desenvolvimento sustentável e enfrentar desafios novos e emergentes. Nós expressamos nossa determinação em abordar os temas da Conferência, ou seja, uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza, e o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.
13. Reconhecemos que as oportunidades das pessoas para influenciar as suas vidas e futuro, participar na tomada de decisão e exprimir as suas preocupações são fundamentais para o desenvolvimento sustentável. Ressaltamos que o desenvolvimento sustentável exige ações concretas e urgentes. Ela só pode ser alcançada com uma ampla aliança de pessoas, governos, sociedade civil e setor privado, todos trabalhando juntos para garantir o futuro que queremos para as gerações presentes e futuras.

II. Renovação do Compromisso Político
A. Reafirmando princípios do Rio e planos de ação do passado
14. Recordamos a Declaração de Estocolmo da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano aprovada em Estocolmo em 16 de junho de 1972.
15. Reafirmamos todos os princípios da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, incluindo, inter alia, o princípio das responsabilidades comuns mas diferenciadas, tal como estabelecido no Princípio 7 da Declaração do Rio de Janeiro.
16. Reafirmamos nosso compromisso de implementar plenamente a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Agenda 21, o Programa para a Implementação da Agenda 21, o Plano de Implementação da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Declaração de Joanesburgo sobre Desenvolvimento Sustentável eo Plano de Implementação ) da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, o Programa de Ação de Barbados e Estratégia das Maurícias para a Implementação. Também reafirmamos nosso compromisso com a plena implementação do Programa de Ação de Istambul para os Países Menos Desenvolvidos (IPOA), o Programa de Ação de Almaty para países encravados em desenvolvimento, a declaração política sobre as necessidades de desenvolvimento da África e da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África. Recordamos também os nossos compromissos nos resultados de todas as grandes conferências e cimeiras das Nações Unidas nos domínios econômico, social e ambiental, incluindo a Declaração do Milênio das Nações Unidas e de 2005 resultados da Cimeira Mundial, o Consenso de Monterrey e a Declaração de Doha sobre o Financiamento para o Desenvolvimento , o documento final da Reunião Plenária de Alto Nível da Assembléia Geral das Nações Unidas sobre os ODM, o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, as principais ações para aprofundar a implementação do Programa de Ação e a Declaração de Beijing e Plataforma de Ação.
17. Reconhecemos a importância das três Convenções do Rio para promover o desenvolvimento sustentável e, nesse sentido instamos todas as partes a aplicarem integralmente os seus compromissos no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e os Estados Unidos Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), de acordo com seus respectivos princípios e disposições, bem como a tomar medidas eficazes e concretas e as medidas em todos os níveis, e de reforçar a cooperação internacional.
18. Estamos determinados a revigorar a vontade política e elevar o nível de compromisso da comunidade internacional para mover a agenda de desenvolvimento sustentável para a frente, através da realização dos objetivos de desenvolvimento acordados internacionalmente, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Reafirmamos ainda nossos respectivos compromissos de outros relevantes objetivos acordados internacionalmente nos domínios econômico, social e ambiental desde 1992. Nós, portanto, resolvemos tomar medidas concretas que aceleram a implementação dos compromissos de desenvolvimento sustentável.

B. Promover a integração, implementação e Coerência: avaliando o progresso até o momento e as lacunas na implementação dos resultados das cimeiras mais importantes sobre o desenvolvimento sustentável e enfrentar desafios novos e emergentes
19. Reconhecemos que os vinte anos desde a Cúpula da Terra em 1992 têm registado um progresso desigual, inclusive no desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza. Enfatizamos a necessidade de fazer progressos na implementação dos compromissos anteriores. Reconhecemos também a necessidade de acelerar o progresso no preenchimento das lacunas de desenvolvimento entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, e para aproveitar e criar oportunidades para alcançar o desenvolvimento sustentável através do crescimento econômico e a protecção do desenvolvimento, a diversificação social e ambiental. Para este fim, ressaltamos a necessidade de manutenção de um ambiente favorável aos níveis nacional e internacional, bem como continuou e reforço da cooperação internacional, particularmente nas áreas de finanças, comércio, dívida e transferência de tecnologia, conforme mutuamente acordado, a inovação e o empreendedorismo, capacitação, transparência e responsabilidade. Reconhecemos a diversificação de atores e partes interessadas envolvidas na busca do desenvolvimento sustentável. Neste contexto, afirmamos a necessidade da continuação para a participação plena e efetiva de todos os países, em particular os países em desenvolvimento, na tomada de decisão global.
20. Reconhecemos que desde 1992 tem havido áreas de progresso insuficiente e retrocessos na integração das três dimensões do desenvolvimento sustentável, agravados por vários aspectos financeiros, econômicos, alimentares e energéticos, que têm ameaçado a capacidade de todos os países, em particular os países em desenvolvimento , para alcançar o desenvolvimento sustentável. Neste sentido, é fundamental que nós não recuemos de nosso compromisso com o resultado da Cimeira da Terra. Reconhecemos também que um dos grandes desafios atuais para todos os países, particularmente para países em desenvolvimento, é o impacto das crises múltiplas que afetam o mundo de hoje.
21. Estamos profundamente preocupados que um em cada cinco pessoas neste planeta, ou mais de um bilhão de pessoas, ainda vivem na pobreza extrema, e que um em cada sete ou 14 por cento é subnutrida, enquanto desafios de saúde pública, incluindo as pandemias e epidemias permanecem ameaças onipresentes. Neste contexto, nota-se as discussões em curso sobre a segurança humana na Assembléia Geral das Nações Unidas. Reconhecemos que a população mundial projetada para exceder nove bilhões em 2050 com cerca de dois terços vivem em cidades que precisamos aumentar nossos esforços para alcançar o desenvolvimento sustentável, em especial, a erradicação da pobreza e da fome e doenças evitáveis.
22. Reconhecemos exemplos de progresso no desenvolvimento sustentável a nível regional, nacional, sub-nacionais e locais. Notamos que os esforços para alcançar o desenvolvimento sustentável têm se refletido nas políticas regionais, nacionais e sub-nacional e planos, e que os governos têm fortalecido seu compromisso com o desenvolvimento sustentável desde a adoção da Agenda 21 através de legislação e de instituições, e o desenvolvimento e implementação de acordos internacionais, regionais e sub-regional e compromissos.
23. Reafirmamos a importância de apoiar os países em desenvolvimento em seus esforços para erradicar a pobreza e promover o empoderamento dos pobres e as pessoas em situações vulneráveis, incluindo remoção de barreiras às oportunidades e aumentar a capacidade produtiva, desenvolvimento de uma agricultura sustentável, e promover o emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos , complementado por políticas sociais eficazes, incluindo pisos de proteção social, com vista a atingir as metas de desenvolvimento internacionalmente acordadas, incluindo os ODM.
24. Expressamos profunda preocupação com os persistência de elevados níveis de desemprego e subemprego, particularmente entre os jovens, e observe a necessidade de estratégias de desenvolvimento sustentável de forma proativa abordar o emprego juvenil em todos os níveis. Neste sentido, reconhecemos a necessidade de uma estratégia global sobre a juventude e construção de emprego no trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
25. Reconhecemos que a mudança climática é uma crise transversal e persistente e expressamos a nossa preocupação de que a dimensão e a gravidade dos impactos negativos das mudanças climáticas afetam todos os países e minamos a capacidade de todos os países, em particular, os países em desenvolvimento, para alcançar o desenvolvimento sustentável e os ODM e ameaçam a viabilidade e a sobrevivência das nações. Portanto, ressaltamos que o combate às alterações climáticas exige ação urgente e ambiciosa, de acordo com os princípios e disposições da UNFCCC.
26. Os Estados são instados a abster-se de promulgar e aplicar todas as medidas unilaterais não econômicas, financeiras ou comerciais, em conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas que impedem a plena realização do desenvolvimento econômico e social, particularmente nos países em desenvolvimento.
27. Reiteramos o nosso compromisso, expresso no Plano de Implementação de Joanesburgo (JPOI), na Final da Cimeira Mundial de 2005 e da Cimeira ODM de 2010, para tomar outras medidas e ações eficazes, em conformidade com o direito internacional, para remover os obstáculos à plena realização do direito de autodeterminação dos povos que vivem sob ocupação colonial e estrangeira, que continuam a afetar negativamente o seu desenvolvimento econômico e social, bem como seu ambiente e são incompatíveis com a dignidade e o valor da pessoa humana e deve ser combatido e eliminado.
28. Reafirmamos também que, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, este não deve ser interpretado como autorizando ou encorajando qualquer ação contra a integridade territorial ou independência política de qualquer Estado.
29. Nós também resolvemos continuar a tomar medidas e ações eficazes, em conformidade com o direito internacional, para remover obstáculos e constrangimentos, fortalecer a apoiar e atender as necessidades especiais das pessoas que vivem em áreas afetadas por emergências humanitárias complexas e nas zonas afetadas pelo terrorismo.
30. Reconhecemos que muitas pessoas, especialmente os pobres, dependem diretamente dos ecossistemas para o seu sustento, seu desenvolvimento econômico, social e bem-estar físico e sua herança cultural. Por esta razão, é essencial para gerar trabalho decente e renda que as disparidades causem diminuição das condições de vida para melhor atender as necessidades das pessoas e promoter meios de subsistência sustentáveis e práticas sustentáveis e os usos dos recursos naturais e ecossistemas.
31. Enfatizamos que o desenvolvimento sustentável deve ser inclusivo e centrado nas pessoas, beneficiando e envolvendo todas as pessoas, inclusive jovens e crianças. Reconhecemos que a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres são importantes para o desenvolvimento sustentável e o nosso futuro comum. Reafirmamos nossos compromissos para assegurar a igualdade das mulheres, seus direitos de acesso e oportunidades de participação e liderança na economia, na sociedade e na tomada de decisão política.
32. Reconhecemos que cada país enfrenta desafios específicos para alcançar o desenvolvimento sustentável e ressaltamos os desafios especiais enfrentados pelos países mais vulneráveis e em particular os países africanos, pelo menos, os países desenvolvidos, sem litoral, países em desenvolvimento, e dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento (SIDS), bem como específicos desafios enfrentados pelos países de renda média. Países em situações de conflito também precisam de atenção especial.v 33. Reafirmamos nosso compromisso de tomar medidas urgentes e concretas para abordar a vulnerabilidade dos SIDS, nomeadamente através da implementação sustentada da Estratégia das Maurícias para a prossecução da execução do Programa de Ação para o Desenvolvimento Sustentável dos Pequenos Estados Insulares em Barbados e Programa de Ação, e sublinhar a urgência de encontrar soluções adicionais para os principais desafios enfrentados insulares em desenvolvimento de forma concertada de modo a apoiá-los na manutenção do impulso realizado na execução do Programa de Ação de Barbados e Ilhas Maurício Estratégia de Implementação e Desenvolvimento Sustentável.
34. Reafirmamos que o Programa de Ação de Istambul para os Países Menos Desenvolvidos para a Década 2011-2020 traça prioridades para países menos desenvolvidos “para o desenvolvimento sustentável e define um quadro para a renovada e reforçada parceria global para implementá-las. Comprometemo-nos a ajudar países menos desenvolvidos com a implementação da IPOA, bem como seus esforços para alcançarem o desenvolvimento sustentável.
35. Reconhecemos que mais atenção deve ser dada à África e ao cumprimento dos compromissos acordados anteriormente relacionados a suas necessidades de desenvolvimento que foram feitas em grandes cimeiras e conferências da ONU. Notamos que a ajuda a África tem aumentado nos últimos anos. No entanto, ela ainda está aquém em compromissos que foram feitos anteriormente. Ressaltamos a prioridade fundamental para a comunidade internacional de apoiar os esforços sustentáveis de desenvolvimento da África. Neste sentido, recomendamos a implementar plenamente os compromissos acordados internacionalmente relacionados às necessidades de desenvolvimento da África, particularmente àquelas contidas na Declaração do Milênio, a Declaração sobre a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África, o Consenso de Monterrey da Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento , o Plano de Implementação de Joanesburgo e dos resultados da Cimeira Mundial de 2005, bem como a Declaração dos Políticos de 2008 sobre as necessidades de desenvolvimento da África.
36. Reconhecemos as limitações sérias para alcançar o desenvolvimento sustentável em todas as suas três dimensões em países em desenvolvimento sem litoral. Neste sentido, reafirmamos nosso compromisso de atender às necessidades especiais de desenvolvimento e os desafios enfrentados pelos países em desenvolvimento sem litoral através da plena implementação, atempada e eficaz do Programa de Ação de Almaty conforme consta na Declaração sobre a revisão intercalar.
37. Reconhecemos os progressos realizados pelos países de renda média na melhoria do bem-estar de seus povos, bem como o desenvolvimento específico aos desafios que enfrentam em seus esforços para erradicar a pobreza, reduzir as desigualdades, e alcançar seus objetivos de desenvolvimento, incluindo os ODM, e para alcançar o desenvolvimento sustentável de uma forma abrangente, integrando as dimensões econômica, social e ambiental. Reiteramos que estes esforços devem ser devidamente apoiados pela comunidade internacional, através de várias formas, tendo em conta as necessidades e a capacidade de mobilizar recursos internos desses países.
38. Reconhecemos a necessidade de medidas mais amplas de progresso para complementar o PIB, a fim de melhor informar as decisões políticas e, neste sentido, solicitar à Comissão Estatística das Nações Unidas, em consulta com entidades relevantes do sistema das Nações Unidas e outras organizações relevantes para lançar um programa de trabalho nesta construção de área em iniciativas existentes.
39. Reconhecemos que o planeta Terra e seus ecossistemas são a nossa casa e que a Mãe Terra é uma expressão comum em vários países e regiões e notamos que alguns países reconhecem os direitos da natureza no contexto da promoção do desenvolvimento sustentável. Estamos convencidos de que, a fim de alcançar um justo equilíbrio entre as necessidades econômicas, sociais e do meio ambiente das gerações presentes e futuras, é necessário promover a harmonia com a natureza.
40. Apelamos para abordagens holísticas e integradas para o desenvolvimento sustentável que irão orientar a humanidade a viver em harmonia com a natureza e levar os esforços para restabelecer a saúde e a integridade do ecossistema da Terra.
41. Reconhecemos a diversidade natural e cultural do mundo e reconhecemos que todas as culturas e civilizações podem contribuir para o desenvolvimento sustentável.
C. Envolver os principais grupos e outras partes interessadas.
42. Reafirmamos o papel fundamental de todos os níveis de governo e órgãos legislativos na promoção do desenvolvimento sustentável. Nós também reconhecemos os esforços e os progressos realizados a nível local e sub-nacional, e reconhecemos o papel importante que essas autoridades e as comunidades podem desempenhar na implementação do desenvolvimento sustentável, inclusive por envolverem os cidadãos e as partes interessadas, e fornecendo-lhes informações pertinentes, conforme o caso, nas três dimensões do desenvolvimento sustentável. Nós também reconhecemos a importância de envolver todos os tomadores de decisões relevantes para o planejamento de políticas de desenvolvimento sustentável.
43. Ressaltamos que uma ampla participação pública e o acesso à informação e processos judiciais e administrativos são essenciais para a promoção do desenvolvimento sustentável. O desenvolvimento sustentável requer o envolvimento significativo e uma participação ativa dos poderes legislativos regionais, nacionais e sub-nacionais e judiciários, e todos os principais grupos: mulheres, crianças e jovens, povos indígenas, organizações não-governamentais, autoridades locais, trabalhadores e sindicatos, empresas e indústrias, a comunidade científica e tecnológica, e os agricultores, bem como outras partes interessadas, incluindo as comunidades locais, grupos de voluntários e fundações, migrantes, famílias, bem como idosos e pessoas com deficiência. Neste sentido, concordamos em trabalhar mais estreitamente com os principais grupos e outros intervenientes e incentivar a sua participação ativa, conforme o caso, em processos que contribuem para a tomada de decisão, planejamento e implementação de políticas e programas para o desenvolvimento sustentável em todos os níveis.
44. Reconhecemos o papel da sociedade civil e da importância de permitir que todos os membros da sociedade civil a serem ativamente envolvidos no desenvolvimento sustentável. Reconhecemos que uma maior participação da sociedade civil depende do reforço do acesso à informação, a capacitação da sociedade civil, bem como um ambiente propício. Reconhecemos que a informação e comunicação (TIC) está a facilitar o fluxo de informações entre governos e ao público. Neste sentido, é essencial trabalhar para a melhoria do acesso às TIC, especialmente da rede de banda larga e serviços, e reduzir o fosso digital, reconhecendo a contribuição da cooperação internacional nesta matéria.
45. Ressaltamos que as mulheres têm um papel vital a desempenhar para atingir o desenvolvimento sustentável. Reconhecemos o papel de liderança das mulheres e resolvemos promover a igualdade de gênero e empoderamento das mulheres e garantir a sua participação plena e efetiva em políticas de desenvolvimento sustentável, programas e tomada de decisão em todos os níveis.
46. Reconhecemos que a implementação do desenvolvimento sustentável dependerá do envolvimento ativo de ambos os setores público e privado. Reconhecemos que a participação ativa do setor privado pode contribuir para a realização do desenvolvimento sustentável, nomeadamente através da importante ferramenta de parcerias público-privadas. Apoiamos quadros regulamentares nacionais e políticos que permitam o comércio e a indústria para avançar iniciativas de desenvolvimento sustentável, tendo em conta a importância da responsabilidade social corporativa. Apelamos ao setor privado a se engajar em práticas empresariais responsáveis, tais como as promovidas pelo Pacto Global da ONU.
47. Reconhecemos a importância dos relatórios de sustentabilidade corporativa e incentivamos as empresas, sempre que necessário, especialmente de capital aberto e grandes empresas, ao considerar a integração de informações sobre sustentabilidade em seu ciclo de relatórios. Nós encorajamos as indústrias, os governos interessados, bem como partes interessadas, com o apoio do sistema das Nações Unidas, conforme apropriado, para desenvolver modelos de melhores práticas e facilitar a ação para a integração dos relatórios de sustentabilidade, tendo em conta as experiências de estruturas já existentes, e pagar atenção especial às necessidades dos países em desenvolvimento, incluindo para a capacitação.
48. Reconhecemos a importante contribuição da comunidade científica e tecnológica para o desenvolvimento sustentável. Estamos empenhados em trabalhar e promover a colaboração entre a comunidade acadêmica, científica e tecnológica, em particular nos países em desenvolvimento, para fechar o fosso tecnológico entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, reforçar a interface entre ciência e política, bem como para promover a colaboração internacional de pesquisa no desenvolvimento sustentável desenvolvimento.
49. Ressaltamos a importância da participação dos povos indígenas na conquista do desenvolvimento sustentável. Reconhecemos também a importância da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas no contexto de implementação global, regional, nacional e sub-nacional de estratégias de desenvolvimento sustentável.
50. Ressaltamos a importância da participação ativa dos jovens nos processos de decisão como as questões que estamos abordando terem um profundo impacto sobre as gerações presentes e futuras, e como a contribuição das crianças e jovens é vital para a consecução do desenvolvimento sustentável. Reconhecemos também a necessidade de promover o diálogo e solidariedade entre gerações, reconhecendo os seus pontos de vista.
51. Ressaltamos a importância da participação dos trabalhadores e dos sindicatos para a promoção do desenvolvimento sustentável. Como os representantes dos trabalhadores, os sindicatos são parceiros importantes para facilitar a realização do desenvolvimento sustentável em particular a dimensão social. Informação, educação e sustentabilidade em todos os níveis, inclusive no local de trabalho, são fundamentais para o fortalecimento dos trabalhadores e dos sindicatos na capacidade de apoiar o desenvolvimento sustentável.
52. Reconhecemos que os agricultores, incluindo os pequenos agricultores e pescadores, pastores e guardas florestais, podem trazer importantes contribuições para o desenvolvimento sustentável por meio de atividades de produção que sejam ambientalmente corretas, aumentando a segurança alimentar e a subsistência dos pobres, e revigorando a produção e o crescimento econômico sustentado.
53. Tomamos nota das contribuições valiosas que organizações não-governamentais podem e fazem na promoção do desenvolvimento sustentável por meio de sua bem estabelecida e diversificada experiência, competência e capacidade, especialmente na área de análise, partilha de informação e conhecimento, a promoção do diálogo e do apoio de implementação do desenvolvimento sustentável.
54. Reconhecemos o papel central das Nações Unidas para o avanço da agenda de desenvolvimento sustentável. Reconhecemos, também, a este respeito, as contribuições de outras organizações internacionais relevantes, incluindo as instituições financeiras internacionais (IFIs) e dos bancos multilaterais de desenvolvimento e enfatizar a importância da cooperação entre elas e com as Nações Unidas, dentro de seus respectivos mandatos, reconhecendo o seu papel na mobilização de recursos para o desenvolvimento sustentável.
55. Comprometemo-nos a re-dinamizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável, que nós lançamos no Rio em 1992. Reconhecemos a necessidade de dar novo impulso à nossa busca cooperativa de desenvolvimento sustentável, e se comprometer a trabalhar em conjunto com grandes grupos e outras partes interessadas em resolver as lacunas de implementação.

III. A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza
56. Afirmamos que existem diferentes abordagens, visões, modelos e ferramentas disponíveis para cada país, de acordo com suas circunstâncias e prioridades nacionais, para alcançar o desenvolvimento sustentável nas suas três dimensões que é o nosso objetivo primordial. Neste sentido, consideramos economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza como uma das importantes ferramentas disponíveis para alcançar o desenvolvimento sustentável e que poderia oferecer opções para decisão política, mas não deve ser um conjunto rígido de regras. Ressaltamos que devemos contribuir para a erradicação da pobreza bem como o crescimento econômico sustentado, o reforço da inclusão social, melhorando o bem estar humano e a criação de oportunidades de emprego e trabalho digno para todos, mantendo o funcionamento saudável dos ecossistemas da Terra.
57. Afirmamos que as políticas de economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza devem ser guiadas pela e de acordo com todos os princípios do Rio, a Agenda 21 e o Plano de Implementação de Joanesburgo e contribuir para a consecução de relevantes metas de desenvolvimento internacionalmente acordados, incluindo os ODM.
58. Afirmamos que as políticas de economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável devem: (A) ser consistente com o direito internacional;
(B) respeitar a soberania nacional de cada país sobre seus recursos naturais tendo em conta as suas especificidades nacionais, objetivos, responsabilidades, prioridades e espaço político em relação às três dimensões do desenvolvimento sustentável;
(C) ser apoiada por um ambiente favorável e bom funcionamento dos estabelecimentos de todos os níveis, com um papel de liderança para os governos e com a participação de todas as partes interessadas, incluindo a sociedade civil;
(D) promover sustentado e inclusivo crescimento econômico, promover a inovação e oferecer oportunidades, benefícios e capacitação para todos e o respeito de todos os direitos humanos;
(E) levar em conta as necessidades dos países em desenvolvimento, particularmente aquelas em situações especiais;
(F) reforçar a cooperação internacional, incluindo a provisão de recursos financeiros, capacitação e transferência de tecnologia para países em desenvolvimento;
(G) efetivamente evitar condicionalidades injustificadas da APD e finanças;
(H) não constituem um meio de discriminação arbitrária ou injustificável ou uma restrição disfarçada ao comércio internacional, evitando ações unilaterais para lidar com desafios ambientais fora da jurisdição do país importador, e assegurar que as medidas ambientais que abordam transfronteiriço ou os problemas ambientais globais, , tanto quanto possível, baseiam-se em um consenso internacional;
(I) contribuir para colmatar as lacunas de tecnologia entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e reduzir a dependência tecnológica dos países em desenvolvimento, utilizando todas as medidas adequadas;
(J) melhorar o bem-estar dos povos indígenas e suas comunidades, outras comunidades locais e tradicionais, e as minorias étnicas, reconhecendo e apoiando a sua identidade, cultura e interesses e evitar pôr em perigo a sua herança cultural, práticas e conhecimentos tradicionais, preservando e respeitando o mercado não abordagens que contribuem para a erradicação da pobreza;
(K) melhorar o bem-estar das mulheres, crianças, jovens, pessoas com deficiência dos pequenos agricultores e agricultores de subsistência, pescadores e aqueles que trabalham em pequenas e médias empresas, e melhorar as condições de vida e capacitação dos grupos pobres e vulneráveis, em particular nos países em desenvolvimento;
(L) mobilizar todo o potencial e assegurar a contribuição igual de homens e mulheres;
(M) promover atividades produtivas nos países em desenvolvimento que contribuem para a erradicação da pobreza;
(N) abordar a preocupação com as desigualdades e promover a inclusão social, incluindo os pisos de proteção social;
(O) promover o consumo sustentável e os padrões de produção.
(P) prosseguir os esforços para se esforçam para, inclusive, o desenvolvimento eqüitativo aproxima-se para superar a pobreza ea desigualdade.
59. Vemos a implementação de políticas de economia verde dos países que procuram aplicá-los para a transição rumo ao desenvolvimento sustentável como uma empresa comum, e nós reconhecemos que cada país pode escolher uma abordagem adequada em conformidade com planos nacionais de desenvolvimento sustentável, estratégias e prioridades.
60. Reconhecemos que a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza vai aumentar nossa capacidade de gerir os recursos naturais de forma sustentável e com menores impactos ambientais negativos, aumentar a eficiência dos recursos e reduzir o desperdício.
61. Reconhecemos que a ação urgente dos padrões insustentáveis de produção e consumo onde ocorrem continua a ser fundamental na abordagem da sustentabilidade ambiental e promoção da conservação e uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas, recursos de regeneração ofnatural, ea promoção do sustentada, inclusiva e justa do crescimento global.
62. Nós encorajamos cada país a considerar a implementação de políticas de economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza, de uma maneira que se esforça para conduzir sustentada, o crescimento inclusivo e equitativo econômico ea criação de emprego, especialmente para mulheres, jovens e pobres. A este respeito, notamos a importância de assegurar que os trabalhadores estão equipados com as habilidades necessárias, inclusive através da educação e capacitação, e são fornecidos com as proteções necessárias sociais e de saúde. Neste sentido, incentivamos todas as partes interessadas, incluindo o comércio ea indústria de contribuir, conforme apropriado. Convidamos os governos para melhorar o conhecimento ea capacidade estatística sobre as tendências de emprego, a evolução e constrangimentos e integrar os dados relevantes para as estatísticas nacionais, com o apoio das agências das Nações Unidas dentro de seus mandatos.
63. Reconhecemos a importância da avaliação de gama ofsocial, fatores ambientais e econômicos e incentivar, sempre que as circunstâncias e condições nacionais permitirem, a sua integração na tomada de decisão. Reconhecemos que será importante levar em conta as oportunidades e desafios, bem como os custos e benefícios das políticas de economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza, utilizando os melhores dados científicos disponíveis e análises. Nós reconhecemos que um conjunto de medidas, incluindo regulamentação, voluntária e outros aplicados a nível nacional e consistente com as obrigações decorrentes de acordos internacionais, poderia promover economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza. Reafirmamos que as políticas sociais são vitais para a promoção do desenvolvimento sustentável.
64. Reconhecemos que o envolvimento de todos os interessados e suas parcerias, networking e troca de experiências em todos os níveis pode ajudar os países a aprender uns dos outros na identificação de políticas adequadas de desenvolvimento sustentável, incluindo as políticas de economia verde. Notamos as experiências positivas em alguns países, incluindo nos países em desenvolvimento, na adoção de políticas de economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza através de uma abordagem inclusiva e acolher o intercâmbio voluntário de experiências, bem como a capacitação nas diferentes áreas do desenvolvimento sustentável desenvolvimento.
65. Reconhecemos o poder das tecnologias de comunicação, as tecnologias de conexão includin e aplicações inovadoras para promover o intercâmbio de conhecimentos, cooperação técnica e capacitação para o desenvolvimento sustentável. Estas tecnologias e aplicações que podem fortalecer a capacidade e permitir a partilha de experiências e conhecimentos nas diferentes áreas do desenvolvimento sustentável de uma forma aberta e transparente.
66. Reconhecendo a importância de vincular o financiamento de construção technologycapacity, e as necessidades nacionais de políticas de desenvolvimento sustentável, incluindo a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza, convidamos o Sistema das Nações Unidas, em cooperação com os doadores e organizações internacionais relevantes para coordenar e fornecer informações sobre solicitar em:
(A) correspondente países interessados com os parceiros mais adequados para prestar apoio solicitado;
(B) caixas de ferramentas e / ou melhores práticas na aplicação de políticas sobre a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza em todos os níveis;
(C) modelos ou bons exemplos de políticas de economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza;
(D) metodologias para avaliação de políticas de economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza;
(E) existentes e plataformas emergentes que contribuam nesse sentido.
67. Ressaltamos a importância dos governos, tendo um papel de liderança no desenvolvimento de políticas e estratégias através de um processo inclusivo e transparente. Também tomamos nota dos esforços dos países, incluindo países em desenvolvimento, que já iniciaram processos para preparar estratégias nacionais de economia verde e políticas em prol do desenvolvimento sustentável.
68. Convidamos as partes interessadas, incluindo as Comissões Regionais da ONU, organizações da ONU e órgãos, outras organizações intergovernamentais pertinentes e regionais, instituições financeiras internacionais e os principais grupos envolvidos no desenvolvimento sustentável, de acordo com seus respectivos mandatos, para apoiar os países em desenvolvimento, a pedido de alcançar o desenvolvimento sustentável , nomeadamente através, nomeadamente, as políticas economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza, em particular dos países menos desenvolvidos.
69. Convidamos também o comércio ea indústria, conforme apropriado e CONFORMIDADE COM A legislação nacional a contribuir para o desenvolvimento sustentável e para desenvolver estratégias de sustentabilidade que se integram, nomeadamente, as políticas de economia verde.
70. Reconhecemos o papel das cooperativas e microempresas em contribuir para a inclusão social ea redução da pobreza, em particular nos países em desenvolvimento.
71. Encorajamos as parcerias existentes e novos, incluindo parcerias público-privadas, para mobilizar o financiamento público complementado pelo setor privado, tendo em conta os interesses das comunidades locais e indígenas, quando apropriado. Neste sentido, os governos devem apoiar as iniciativas para o desenvolvimento sustentável, incluindo a promoção a contribuição do setor privado para apoiar as políticas de economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza.
72. Reconhecemos o papel crítico da tecnologia, bem como a importância da promoção da inovação, em particular nos países em desenvolvimento. Convidamos os governos, conforme o caso, permitindo a criação de estruturas que promovam uma tecnologia ambientalmente saudável, pesquisa e desenvolvimento e inovação, nomeadamente para apoiar a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza.
73. Ressaltamos a importância da transferência de tecnologia aos países em desenvolvimento e recordar as disposições relativas à transferência de tecnologia, finanças, acesso à informação e direitos de propriedade intelectual, tal como acordado no Plano de Implementação de Joanesburgo, em particular o seu apelo para promover, facilitar e financiar, quando apropriado , acesso e desenvolvimento, transferência e difusão de tecnologias ambientalmente saudáveis e correspondente know-how, em particular para os países em desenvolvimento, em condições favoráveis, inclusive em condições concessionais e preferenciais, mutuamente acordados. Também tomamos nota da evolução futura de discussões e acordos sobre estas questões desde a JPOI.
74. Reconhecemos que os esforços dos países em desenvolvimento que optam por implementar políticas de economia verde no contexto da erradicação da pobreza sustainabledevelopment e devem ser apoiados através de assistência técnica e tecnológica.

IV. Quadro institucional para o desenvolvimento sustentável A. Reforço das três dimensões do desenvolvimento sustentável 75. Ressaltamos a importância de um quadro reforçado institucional para o desenvolvimento sustentável, que responde de forma coerente e eficaz aos desafios atuais e futuros e as lacunas de forma eficiente pontes na implementação da agenda de desenvolvimento sustentável. O quadro institucional para o desenvolvimento sustentável deve integrar as três dimensões do desenvolvimento sustentável de uma forma equilibrada e reforçar a aplicação, designadamente, o reforço da coordenação, coerência, evitando a duplicação de esforços e rever o progresso na implementação do desenvolvimento sustentável. Reafirmamos também que o quadro deve ser inclusivo, transparente e eficaz e que deve encontrar soluções comuns relacionados com os desafios globais para o desenvolvimento sustentável.
76. Reconhecemos que a governabilidade eficaz a nível local, sub-nacionais, nacional, regional e global que representam as vozes e interesses de todos é fundamental para a promoção do desenvolvimento sustentável. O fortalecimento ea reforma do quadro institucional não deve ser um fim em si mesmo, mas um meio para alcançar o desenvolvimento sustentável. Reconhecemos que um melhor quadro e institucional mais efetiva para o desenvolvimento sustentável a nível internacional deve ser consistente com os Princípios do Rio, construir a Agenda 21 e Plano de Implementação de Joanesburgo e seus objetivos sobre o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável e contribuir para a implementação dos nossos compromissos em termos de resultados de conferências e cimeiras da ONU nos domínios económico, social, ambiental e afins e ter em conta as prioridades nacionais e as estratégias e prioridades de desenvolvimento dos países em desenvolvimento. Por isso, resolvemos reforçar o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável, que, inter alia:
(A) promover a integração equilibrada das três dimensões do desenvolvimento sustentável;
(B) basear-se numa abordagem de ação-e orientada para resultados tendo em devida conta todos os relevantes temas transversais com o objectivo de contribuir para a implementação do desenvolvimento sustentável;
(C) ressaltam a importância das interligações entre os principais problemas e desafios ea necessidade de uma abordagem sistemática para eles em todos os níveis relevantes;
(D) reforçar a coerência, a reduzir a fragmentação e sobreposição e aumentar a eficiência, eficácia e transparência, reforçando a coordenação e cooperação;
(E) promover a participação plena e efectiva de todos os países em processos de decisão;
(F) envolver os líderes políticos de alto nível, proporcionar orientação, bem como identificar ações específicas para promover a implementação eficaz de desenvolvimento sustentável, nomeadamente através da partilha voluntária de experiências e lições aprendidas;
(G) promover a interface ciência-política através, inclusive, baseada em evidências e transparentes avaliações científicas, bem como o acesso a dados confiáveis, relevantes e oportunas em áreas relacionadas com as três dimensões do desenvolvimento sustentável, com base nos mecanismos existentes, conforme o caso; neste contexto, reforçar a participação de todos os países internacionais processos de desenvolvimento sustentável e capacitação principalmente para os países em desenvolvimento, inclusive na condução de seu próprio monitoramento e avaliação;
(H) melhorar o envolvimento e participação efetiva da sociedade civil e outras partes interessadas em instâncias internacionais relevantes e, nesse sentido promover a transparência ea ampla participação do público e as parcerias para implementar o desenvolvimento sustentável;
(I) promover a revisão e balanço dos progressos realizados na implementação de todos os compromissos de desenvolvimento sustentável, incluindo compromissos relacionados com meios de implementação.

B. Reforço acordos intergovernamentais para o desenvolvimento sustentável
77. Reconhecemos a importância vital de uma sociedade inclusiva, transparente, sistema reformada e reforçada, e multilateral eficaz, a fim de melhor enfrentar os desafios urgentes globais de desenvolvimento sustentável de hoje, reconhecendo a universalidade eo papel central das Nações Unidas, e reafirmando nosso compromisso de promover e reforçar a eficácia ea eficiência do sistema das Nações Unidas.
78. Ressaltamos a necessidade de fortalecer todo o sistema das Nações Unidas coerência e coordenação, garantindo a responsabilização adequada aos Estados-Membros, através, nomeadamente, melhorar a coerência da informação e reforçar os esforços de cooperação existentes nos mecanismos inter-agências e estratégias para avançar na integração dos três dimensões do desenvolvimento sustentável dentro do sistema das Nações Unidas, incluindo através do intercâmbio de informações entre as suas agências, fundos e programas, e também com as instituições financeiras internacionais e outras organizações relevantes, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), dentro de seus respectivos mandatos.
79. Enfatizamos a necessidade de um melhor enquadramento e institucional mais efetiva para o desenvolvimento sustentável que deve: ser guiado pelas funções específicas necessárias e mandatos envolvidos; abordar as deficiências do sistema atual; ter em conta todas as implicações relevantes, promover sinergias e coerência, buscar para evitar a duplicação e eliminar as sobreposições desnecessárias dentro do sistema das Nações Unidas e, reduzir os encargos administrativos e construir sobre as modalidades existentes.
Assembléia Geral
80. Reafirmamos o papel ea autoridade da Assembléia Geral sobre assuntos globais de interesse para a comunidade internacional, tal como estabelecido na Carta.
81. Reafirmamos ainda a posição central da Assembléia Geral como chefe deliberativo, a decisão política e órgão representante das Nações Unidas. Neste sentido, apelamos para a Assembléia Geral para integrar ainda mais o desenvolvimento sustentável como um elemento-chave do quadro global para as atividades das Nações Unidas e tratar adequadamente o desenvolvimento sustentável em sua agenda setting, incluindo através de periódicos diálogos de alto nível.
Conselho Econômico e Social
82. Reafirmamos que o Conselho Económico e Social é um órgão principal para a revisão das políticas, diálogo político e recomendações sobre questões de desenvolvimento econômico e social e para o seguimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milênio e um mecanismo central para a coordenação do sistema das Nações Unidas e supervisão dos órgãos subsidiários do Conselho, nomeadamente as suas comissões funcionais, e para promover a implementação da Agenda 21, através do reforço de todo o sistema de coerência e de coordenação. Reafirmamos também o papel importante do Conselho desempenha na coordenação global dos fundos, programas e agências especializadas, assegurando a coerência entre eles e evitando a duplicação de mandatos e atividades.
83. Comprometemo-nos a fortalecer o ECOSOC no seu mandato Carta, como um órgão principal na integrada e coordenada de acompanhamento dos resultados de todas as grandes conferências e cimeiras da ONU nos domínios económico, social, ambiental e afins, e reconhecer o seu papel fundamental na concretização uma integração equilibrada das três dimensões do desenvolvimento sustentável. Estamos ansiosos para a Revisão da Implementação da Assembléia Geral 61/16 sobre o Fortalecimento da ECOSOC.
Fórum de alto nível politico
84. Decidimos estabelecer um fórum de alto universal intergovernamental levpolitical, com base nos pontos fortes, experiências, recursos e modalidades de participação inclusiva da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável, e, posteriormente, a substituição da Comissão. O fórum de alto nível político é o acompanhamento da implementação do desenvolvimento sustentável e deve evitar a sobreposição com as estruturas existentes, organismos e entidades de uma forma rentável.
85. O fórum de alto nível poderia:
(A) proporcionar uma liderança política, orientação e recomendações para o desenvolvimento sustentável;
(B) promover a integração das três dimensões do desenvolvimento sustentável de uma forma holística e intersectorial maneira em todos os níveis;
(C) fornecer uma plataforma dinâmica para o diálogo regular, e balanço e definir agenda para promover o desenvolvimento sustentável;
(D) têm uma agenda focada dinâmico e orientado para a acção, assegurando a devida consideração de novos e emergentes desafios do desenvolvimento sustentável;
(E) acompanhar e analisar o progresso na implementação dos compromissos de desenvolvimento sustentável contidos na Agenda 21, Plano de Implementação de Joanesburgo, o Programa de Ação de Barbados, Estratégia Maurícias para execução e dos resultados desta Conferência e, quando apropriado, os resultados relevantes da ONU outro cimeiras e conferências, incluindo o resultado da IV Conferência das Nações Unidas sobre os Países Menos Desenvolvidos, bem como seus respectivos meios de implementação;
(F) incentivar a participação de alto nível de todo o sistema de agências da ONU, fundos e programas e convidar a participar, conforme o caso, outro relevante financeiro multilateral de comércio e instituições, órgãos de tratados, dentro de seus respectivos mandatos e de acordo com as regras da ONU e disposições;
(G) Melhorar a cooperação e coordenação dentro do sistema das Nações Unidas sobre programas de desenvolvimento sustentável e políticas;
(H) promover a transparência ea implementação através de reforçar ainda mais o papel consultivo e de participação dos principais grupos e outros intervenientes relevantes a nível internacional, a fim de melhor fazer uso de seus conhecimentos, mantendo o carácter intergovernamental das discussões;
(I) promover o intercâmbio de melhores práticas e experiências relacionadas com a implementação do desenvolvimento sustentável, e numa base voluntária, facilitar a partilha de experiências, incluindo sucessos, desafios e lições aprendidas;
(J) promover a coerência sistêmica e coordenação das políticas de desenvolvimento sustentável;
(K) fortalecer a interface entre ciência e política através da análise de documentação que reúne dispersas informações e avaliações, incluindo sob a forma de um relatório global de desenvolvimento sustentável, com base em avaliações existentes;
(L) melhorar baseada em evidências de tomada de decisão em todos os níveis e contribuir para fortalecer os esforços em curso de capacitação para coleta e análise em países em desenvolvimento.
86. Decidimos lançar uma intergovernamental e aberta, processo de negociação transparente e inclusivo sob a Assembléia Geral para definir o formato do fórum de alto nível e aspectos organizacionais com o objetivo de convocar o fórum primeiro nível elevado no início da sessão 68 da Assembleia Geral. Vamos considerar também a necessidade de promoção da solidariedade intergeracional para a realização do desenvolvimento sustentável, tendo em conta as necessidades das gerações futuras, inclusive convidando o Secretário-Geral que apresente um relatório sobre esta questão.

C. Pilar ambiental no contexto do desenvolvimento sustentável

87. Reafirmamos a necessidade de reforçar environmentalgovernance internacional no contexto do desenvolvimento da estrutura institucional forsustainable, a fim de promover uma integração equilibrada das dimensões económica, social e ambiental de sustainabledevelopment bem como a coordenação dentro do sistema das Nações Unidas. 88. Estamos empenhados em reforçar o papel do Programa Ambiental das Nações Unidas como a autoridade mundial líder ambiental que define a agenda ambiental global, que promove a aplicação coerente da dimensão ambiental do desenvolvimento sustentável dentro do sistema das Nações Unidas e que serve como um defensor de autoridade para o ambiente global. Reafirmamos resolução 2997 (XXVII) de 15 de Dezembro de 1972, que estabeleceu o PNUMA e outras resoluções pertinentes que reforçam o seu mandato, bem como a Nairobi de 1997 e 2000 Malmö Declarações Ministeriais. Neste sentido, convidamos a Assembléia Geral da ONU, em sua Sessão 67, a adoptar uma resolução fortalecimento e modernização UNEP da seguinte maneira:
(A) Estabelecer a adesão universal no Conselho de Administração do PNUMA, assim como outras medidas para reforçar a sua governação bem como a sua capacidade de resposta ea responsabilização dos Estados-Membros;
(B) possui seguro, estável, adequado e aumento dos recursos financeiros provenientes do orçamento regular das contribuições para a ONU e voluntário para cumprir o seu mandato;
(C) Reforçar a voz do PNUMA e capacidade de cumprir o seu mandato de coordenação dentro do sistema das Nações Unidas através do reforço da participação em órgãos de coordenação UNEP-chave das Nações Unidas e capacitar UNEP para liderar os esforços da ONU para formular estratégias de todo o sistema sobre o ambiente;
(D) Promover uma interface ciência-política forte, com base nos instrumentos internacionais existentes, avaliações, painéis e redes de informação, incluindo o Global Environmental Outlook, como um dos processos que visam reunir informações e avaliação para apoiar a tomada de decisões informadas;
(E) Disseminar e compartilhar informações baseadas em evidências ambiental e sensibilizar o público para crítico, bem como novas questões ambientais;
(F) Propiciar a capacitação para os países, bem como de apoio e facilitar o acesso à tecnologia;
(G) consolidar progressivamente funções sede em Nairobi, bem como fortalecer sua presença regional, a fim de ajudar os países, a pedido, na implementação de suas políticas nacionais de meio ambiente, colaborando estreitamente com outras entidades relevantes do sistema das Nações Unidas;
(H) Garantir a participação ativa de todos os interessados, recorrendo às melhores práticas e modelos de instituições multilaterais pertinentes e explorar novos mecanismos para promover a transparência ea participação efetiva da sociedade civil.
89. Reconhecemos as contribuições significativas para o desenvolvimento sustentável feita pelos acordos ambientais multilaterais (AAM). Nós reconhecemos o trabalho já realizado para reforçar as sinergias entre as três convenções nos produtos químicos e resíduos de cluster (o Basileia, Roterdão e Estocolmo). Nós encorajamos as partes MEAs para estudar novas medidas, em aglomerados essas e outras, conforme apropriado, para promover a coerência das políticas em todos os níveis relevantes, melhorar a eficiência, reduzir a sobreposição e duplicação desnecessárias, e reforçar a coordenação ea cooperação entre os acordos ambientais.
90. Ressaltamos a necessidade da continuação de uma revisão regular do estado do ambiente em mudança da Terra e seu impacto no bem-estar humano e, nesse sentido, congratulamo-nos com iniciativas como o processo de Global Environmental Outlook destinado a reunir informações ambientais e avaliações ea construção de capacidade nacional e regional para apoiar a tomada de decisão informada.

D. Internacional instituições financeiras e atividades operacionais das Nações Unidas

91. Reconhecemos que o desenvolvimento sustentável deve ser dada a devida consideração pelos programas, fundos e agências especializadas do sistema das Nações Unidas e outras entidades relevantes, tais como financialinstitutions internacionais, ea Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), de acordo com sua respectiva existente mandatos. Neste sentido, convidá-los a melhorar ainda mais a integração do desenvolvimento sustentável em seus respectivos mandatos, programas, estratégias e processos decisórios, em apoio de todos os países desenvolvidos esforços especiais dos países em desenvolvimento na realização do desenvolvimento sustentável.
92. Reafirmamos a importância de ampliar e fortalecer theparticipation dos países em desenvolvimento econômico internacional de tomada de decisão e definição de normas, e, neste contexto, tomar nota das recentes decisões importantes sobre a reforma das estruturas de governança, quotas e direitos de voto das instituições de Bretton Woods , betterreflecting realidades atuais e aumentar a voz e participação dos países em desenvolvimento, e reitera a importância da reforma da governação das instituições, a fim de entregar instituições mais eficazes, credível, responsável e legítima.
93. Apelamos para prosseguir a integração das três dimensões do desenvolvimento sustentável em todo o Sistema das Nações Unidas, e solicitar ao Secretário-Geral que informe a Assembléia Geral através do ECOSOC sobre os progressos realizados a este respeito. Apelamos também para e reconhecer a importância do reforço da coordenação política dentro principais estruturas Secretariado das Nações Unidas de modo a assegurar coerência sistêmica de apoio ao desenvolvimento sustentável, garantindo simultaneamente a responsabilidade aos Estados-Membros.
94. Convidamos os órgãos de gestão dos fundos, programas e agências especializadas do sistema de desenvolvimento das Nações Unidas para estudar medidas adequadas para integrar as dimensões social, econômica e ambiental em todas as actividades operacionais do sistema das Nações Unidas. Ressaltamos também que o aumento das contribuições financeiras para o desenvolvimento do sistema das Nações Unidas é fundamental para atingir as metas de desenvolvimento internacionalmente acordadas, incluindo os Objectivos de Desenvolvimento do Milênio, e, nesse sentido, reconhecemos os laços de reforço mútuo entre eficácia, eficiência e coerência das Nações Unidas Nações sistema de desenvolvimento, obtenção de resultados concretos para ajudar os países em desenvolvimento, erradicar a pobreza e alcançar um crescimento econômico sustentado e desenvolvimento sustentável.
95. Enfatizamos a necessidade de reforçar fordevelopment atividades operacionais do sistema das Nações Unidas no campo que estão bem alinhadas com as prioridades nacionais de desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento. Neste sentido, enfatizamos que as características fundamentais e princípios da ONU atividades operacionais estabelecidos nas resoluções pertinentes da Assembléia Geral fornecer o quadro geral para todos os assuntos relativos às operações de desenvolvimento da ONU de assistência em campo. Reconhecemos a importância de reforçar a coordenação do sistema das Nações Unidas. Estamos ansiosos para receber o resultado da avaliação independente do “Delivering as One” iniciativa.
96. Apelamos ao sistema das Nações Unidas para melhorar a gestão das instalações e operações, tendo em conta as práticas de desenvolvimento sustentável, construindo os esforços existentes e promover a relação custo-eficácia, e de acordo com os quadros legislativos, incluindo as regras e regulamentos financeiros, mantendo a responsabilidade aos Estados- Estados.

E. Regional, nacional, sub-nacional, local

97. Reconhecemos a importância da dimensão regional do desenvolvimento sustentável. Quadros regionais podem complementar e facilitar a tradução efetiva de políticas de desenvolvimento sustentável em acções concretas a nível nacional.
98. Nós encorajamos regionais, nacionais, autoridades sub-nacionais e locais, conforme apropriado para desenvolver e utilizar estratégias de desenvolvimento sustentável como principais instrumentos para orientar a tomada de decisões e implementação do desenvolvimento sustentável em todos os níveis, e, nesse sentido, reconhecemos que integrada social, econômica, e os dados ambientais e informações, bem como a análise ea avaliação eficazes de implementação, é importante para processos de decisão.
99. Nós encorajamos ação a nível regional, nacional, sub-nacional e local para promover o acesso à informação, participação pública e acesso à justiça em questões ambientais, conforme o caso.
100. Ressaltamos que as organizações regionais e sub-regional, incluindo as comissões regionais das Nações Unidas e seus escritórios sub-regionais, têm um papel significativo a desempenhar na promoção de uma integração equilibrada das dimensões económica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável em suas respectivas regiões. Ressaltamos a necessidade de apoiar estas instituições, nomeadamente através do sistema das Nações Unidas, na operacionalização e execução eficazes de sustainabledevelopment, e para facilitar a coerência institucional e harmonização das políticas de desenvolvimento relevantes, planos e programas. Neste contexto, instamos essas instituições a priorizar o desenvolvimento sustentável através, inter alia, mais eficiente e eficaz de capacitação, desenvolvimento e implementação de acordos regionais e arranjos, conforme apropriado, e troca de informações, melhores práticas e lições aprendidas. Saudamos também iniciativas regionais e inter-regional para o desenvolvimento sustentável. Nós furthermorerecognize a necessidade de assegurar uma ligação eficaz entre os globais, regionais, processos sub-regionais e nacionais para avançar sustainabledevelopment. Nós incentivamos o aprimoramento das regionalcommissions das Nações Unidas e seus escritórios sub-regionais em suas respectivas capacidades para apoiar os Estados-Membros na implementação do desenvolvimento sustentável.
101. Sublinhamos a necessidade de um planejamento mais coerente e integrada e de tomada de decisão nos níveis nacional, sub-nacionais e locais, conforme apropriado e, para este fim, apelamos aos países para fortalecer as instituições nacionais, sub-nacionais e / ou locais relevantes múltiplas partes interessadas-corpos e processos, conforme o caso, lidar com o desenvolvimento sustentável, incluindo a coordenação sobre questões de desenvolvimento sustentável e para permitir a integração eficaz das três dimensões do desenvolvimento sustentável.

102. Congratulamo-nos com iniciativas regionais e inter-regional para o desenvolvimento sustentável, tais como a Parceria Ponte Verde, que é voluntário e aberto à participação de todos os parceiros.

103. Ressaltamos a necessidade de assegurar a longo termo de compromisso político para o desenvolvimento sustentável, tendo em conta as circunstâncias e prioridades nacionais e, neste sentido, incentivamos todos os países para empreender as ações e medidas necessárias para alcançar o desenvolvimento sustentável.
V. Quadro de acção e seguimento
A. áreas temáticas e questões intersectoriais
.
104. Nós reconhecemos que para atingir o objetivo da Conferência, ou seja, para assegurar um compromisso político renovado para o desenvolvimento sustentável, bem como abordar os temas de uma economia verde no contexto do desenvolvimento ea erradicação da pobreza sustentável eo quadro institucional para o desenvolvimento sustentável , nós nos comprometemos a atender lacunas na implementação dos resultados das cimeiras mais importantes sobre o desenvolvimento sustentável, para enfrentar os desafios novos e emergentes e para aproveitar as novas oportunidades por meio das ações a seguir enumerados neste quadro de acção apoiados conforme o caso através de fornecimento de meios de implementação. Reconhecemos que as metas, metas e indicadores, inclusive, eventualmente indicadores sensíveis ao gênero, são valiosas para medir e acelerar o progresso. Observamos ainda que o progresso na implementação das ações estipulado abaixo pode ser melhorada através voluntariamente.
compartilhar informação, conhecimento e experiência.
A erradicação da pobreza
 105. Reconhecemos que, três anos após a data de 2015 dos ODM, embora tenha havido progresso na redução da pobreza em algumas regiões, este progresso tem sido desigual eo número de pessoas vivendo na pobreza em alguns países continua a aumentar, com as mulheres e crianças constituem a maioria dos grupos mais afetados, especialmente nos países menos desenvolvidos e particularmente em África.

106. Reconhecemos que sustentada, o crescimento inclusivo e equitativo econômico nos países em desenvolvimento é um requisito fundamental para a erradicação da pobreza e da fome e alcançar os ODM. Neste sentido, enfatizamos que os esforços nacionais dos países em desenvolvimento deve ser complementado por um ambiente propício que visa ampliar developmentopportunities dos países em desenvolvimento. Enfatizamos também a necessidade de conceder a máxima prioridade à erradicação da pobreza na agenda das Nações Unidas para o Desenvolvimento, abordando as causas e os desafios da pobreza através integrada, coordenada e estratégias coerentes em todos os níveis.

107. Reconhecemos que a promoção do acesso universal aos serviços sociais podem dar um contributo importante para a consolidação e obtenção de ganhos de desenvolvimento. Sistemas de protecção social que enfrentar e reduzir a desigualdade ea exclusão social são essenciais para erradicar a pobreza e promover a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milênio. Neste sentido, recomendamos que as iniciativas destinadas a reforçar a protecção social para todos os povos.
Segurança alimentar e nutricional e agricultura sustentável
.
108. Reafirmamos nossos compromissos em relação ao direito de toda pessoa de ter acesso a alimentos seguros, suficientes e nutritivos, em consonância com o direito à alimentação adequada eo direito fundamental de toda pessoa de estar livre da fome. Reconhecemos que a segurança alimentar e nutricional tornou-se um desafio premente global e, neste sentido, ainda mais reafirmamos nosso compromisso de aumentar a segurança alimentar eo acesso à alimentação adequada, segura e nutritiva para as gerações presentes e futuras, em consonância com os princípios adoptados em Roma 2009, incluindo crianças menores de dois e meio, conforme o caso, segurança alimentar nacional, regional e global e estratégias de nutrição.

109. Reconhecemos que uma parcela significativa das áreas mais pobres do mundo livein rurais, e que as comunidades rurais desempenham um papel importante no desenvolvimento econômico de muitos países. Enfatizamos a necessidade de revitalizar os setores agrícola e de desenvolvimento rural, nomeadamente nos países em desenvolvimento, de uma forma economicamente, socialmente e ambientalmente sustentável. Reconhecemos a importância de tomar as medidas necessárias para melhor atender as necessidades das comunidades rurais, através, nomeadamente, melhorar o acesso dos produtores agrícolas, em particular os pequenos produtores, mulheres, povos indígenas e pessoas que vivem em situações vulneráveis, ao crédito ea outros serviços financeiros , mercados, à posse da terra, saúde e serviços sociais, de educação e formação, conhecimento e tecnologias apropriadas e acessíveis, inclusive para a irrigação eficiente, a reutilização de águas residuais tratadas, colheita e armazenamento de água. Reiteramos a importância de capacitar as mulheres rurais como agentes críticos para promover o desenvolvimento agrícola e rural e segurança alimentar e nutricional. Reconhecemos também a importância das tradicionais práticas agrícolas sustentáveis, incluindo sistemas de sementes tradicionais de abastecimento, inclusive para muitos povos indígenas e comunidades locais.

110. Observando a diversidade de condições agrícolas e sistemas, resolvemos aumentar a produção agrícola sustentável e produtividade a nível mundial, nomeadamente através da melhoria do funcionamento dos mercados e sistemas de negociação e fortalecimento da cooperação internacional, particularmente para países em desenvolvimento, aumentando o investimento público e privado em uma agricultura sustentável, gestão da terra e desenvolvimento rural. As principais áreas de investimento e de apoio incluem: práticas agrícolas sustentáveis, infra-estrutura rural, capacidade de armazenamento e tecnologias relacionadas, investigação e desenvolvimento em tecnologias sustentáveis de desenvolvimento agrícolas; fortes cooperativas agrícolas e cadeias de valor, e reforçando ligações urbano-rurais. Reconhecemos também a necessidade de reduzir significativamente a pós-colheita e as perdas de alimentos e outros resíduos em toda a cadeia de abastecimento alimentar.

111. Reafirmamos a necessidade de promover, valorizar e apoiar a agricultura mais sustentável, incluindo as culturas, pecuária, silvicultura e pescas e aquicultura, que melhora a segurança alimentar, erradica a fome, e é economicamente viável, os recursos da terra, enquanto conservação, água, plantas e animais genéticos, biodiversidade e os ecossistemas, andenhancing resistência às mudanças climáticas e desastres naturais. Reconhecemos também a necessidade de manter os processos ecológicos naturais que suportam os sistemas de produção de alimentos.

112. Ressaltamos a necessidade de melhorar os sistemas de produção sustentáveis de gado, incluindo através de pastagens melhorando e sistemas de irrigação em consonância com as políticas nacionais, legislação, normas e regulamentos, aprimorados sistemas de gestão sustentável da água, e os esforços para erradicar e prevenir a propagação de doenças animais, reconhecendo que os meios de subsistência dos agricultores, incluindo pastores e à saúde dos animais são interligados.

113. Destacamos também o papel crucial dos ecossistemas marinhos saudáveis, a pesca sustentáveis e aquicultura sustentável para a segurança alimentar e nutrição, e no que prevê a subsistência de milhões de pessoas.

114. Decidimos tomar medidas para reforçar a investigação agrícola, serviços de extensão, formação e educação para melhorar a produtividade agrícola ea sustentabilidade através da partilha voluntária de práticas de conhecimento e bom. Além disso, resolvemos melhorar o acesso à informação, conhecimento técnico e know-how, nomeadamente através de novas informações e tecnologias de comunicação que capacitam agricultores, pescadores e silvicultores para escolher entre diversos métodos de uma produção agrícola sustentável. Fazemos um apelo para o reforço da cooperação internacional em pesquisa agrícola para o desenvolvimento.

115. Reafirmamos a importância do trabalho e da natureza inclusiva do Comitê de Segurança Alimentar Mundial (CSA), incluindo através do seu papel na facilitação do país iniciadas as avaliações sobre a produção sustentável de alimentos e segurança alimentar, e encorajar os países a dar a devida consideração à implementação do Voluntário CFS Orientações sobre a governação responsável da posse da terra, Pescas e Florestas, no contexto da segurança alimentar nacional. Tomamos nota das discussões em curso sobre investimento agrícola responsável no quadro deA CFS, bem como os Princípios para Investimento Responsável Agrícola (PRAI).

116. Ressaltamos a necessidade de abordar as causas da volatilidade excessiva dos preços dos alimentos, incluindo suas causas estruturais, em todos os níveis, ea necessidade de gerir os riscos ligados aos preços elevados e excessivamente voláteis em commodities agrícolas e suas conseqüências para a segurança alimentar global e nutrição , bem como para os pequenos agricultores e moradores urbanos pobres.

117. Destacamos a importância da informação oportuna, precisa e transparente para ajudar a resolver volatilidade excessiva dos preços de alimentos, ena este respeito toma nota do Sistema de Informação do Mercado Agrícola organizada pela Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, e insta as organizações participantes internacionais, privado atores do setor e governos para garantir a divulgação pública de oportunos e de qualidade de alimentos produtos de informação de mercado.

118. Reafirmamos que um universal, baseado em regras, sistema comercial aberto, não-discriminatório e eqüitativo vai promover o desenvolvimento agrícola e rural nos países em desenvolvimento e contribuir para a segurança alimentar mundial. Instamos estratégias nacionais, regionais e internacionais para promover a participação dos agricultores, especialmente pequenos produtores, incluindo as mulheres, em comunidade, os mercados domésticos, regionais e internacionais.

Água e saneamento


119. Reconhecemos que a água está no cerne do desenvolvimento sustentável, pois está intimamente ligada a uma série de importantes desafios globais. Reiteramos, portanto, a importância da integração da água no desenvolvimento sustentável e sublinhar a importância crítica da água e saneamento dentro das três dimensões do desenvolvimento sustentável.

120. Reafirmamos os compromissos assumidos no Plano de Joanesburgo e ofImplementation Declaração do Milénio sobre redução para metade, por proporção 2015the de pessoas sem acesso a água potável saneamento andbasic eo desenvolvimento da gestão integrada dos recursos hídricos e planos eficientes de água, assegurando o uso sustentável da água. Comprometemo-nos para a realização progressiva do acesso à água potável e ao saneamento básico e acessível para todos, como necessário para erradicar a pobreza e proteger a saúde humana, e para melhorar significativamente a implementação da gestão integrada dos recursos hídricos em todos os níveis, conforme apropriado. Neste sentido, reiteramos estes compromissos, nomeadamente para os países em desenvolvimento através da mobilização de recursos de todas as fontes, capacitação e transferência de tecnologia.

121. Reafirmamos nossos compromissos em relação ao direito humano à água safedrinking e saneamento, que devem ser progressivamente realizado para as nossas populações com pleno respeito à soberania nacional. Destacamos ainda nosso compromisso com a Década Internacional de Acção 2005-2015 “Água para a Vida”.

122. Reconhecemos o papel fundamental que os ecossistemas desempenham na manutenção da quantidade e qualidade da água e apoiar ações dentro dos limites respectivos nacionais para proteger e gerir de forma sustentável destes ecossistemas.

123. Sublinhamos a necessidade de adoptar medidas para enfrentar enchentes, secas e escassez de água, dirigindo-se o equilíbrio entre oferta e demanda de água, incluindo, quando aplicável recursos não-convencionais de água, e para mobilizar recursos financeiros e de investimento em infra-estrutura para serviços de água e saneamento, em acordo com as prioridades nacionais.

124. Ressaltamos a necessidade de adoptar medidas para reduzir significativamente a poluição da água e aumento da qualidade da água, melhorar significativamente o tratamento de águas residuais e da eficiência da água e reduzir as perdas de água. Para atingir este fim, salientar a necessidade de assistência e cooperação internacionais.


Energia


125. Reconhecemos o papel crítico que a energia desempenha no processo de desenvolvimento, como o acesso a serviços modernos de energia sustentáveis contribui para a erradicação da pobreza, salva vidas, melhora a saúde e ajuda a fornecer as necessidades humanas básicas. Ressaltamos que esses serviços são essenciais para a inclusão social ea igualdade de género, e que a energia é também um contributo essencial para a produção. Nós nos comprometemos a facilitar o apoio para o acesso a esses serviços por 1,4 bilhão de pessoas no mundo que estão atualmente sem esses serviços. Reconhecemos que o acesso a esses serviços é fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável.

126. Enfatizamos a necessidade de abordar o desafio do acesso a serviços modernos de energia sustentável para todos, em particular para os pobres que não conseguem pagar estes serviços, mesmo quando elas estiverem disponíveis. Enfatizamos a necessidade de tomar outras medidas para melhorar esta situação, nomeadamente através da mobilização de recursos financeiros adequados, toprovide estes serviços de forma confiável, acessível, economicamente viável e socialmente e ambientalmente aceitáveis nos países em desenvolvimento.

127. Reafirmamos o apoio à implementação de políticas nacionais e sub-nacionais e estratégias, com base em nationalcircumstances e aspirações individuais de desenvolvimento, usando um energymix adequado às suas necessidades de desenvolvimento, incluindo através de uma maior utilização de fontes de energia renováveis e outras tecnologias de baixa emissão, o mais uso eficiente da energia, maior dependência de tecnologias energéticas avançadas, incluindo tecnologias mais limpas de combustíveis fósseis eo uso sustentável dos recursos energéticos tradicionais. Comprometemo-nos a promover o desenvolvimento sustentável serviços modernos de energia para todos por meio de esforços nacionais e sub-nacionais, inter alia, na electrificação e divulgação da culinária sustentável e soluções de aquecimento, inclusive por meio de ações colaborativas para compartilhar as melhores práticas e adotar políticas, conforme o caso. Conclamamos os governos a criar ambientes propícios que facilitem o investimento do setor público e privado em tecnologias energéticas mais limpas pertinentes e necessárias.

128. Reconhecemos que a melhoria da eficiência energética, aumentar a quota de energia renovável limpa e tecnologias energeticamente eficientes são importantes para o desenvolvimento sustentável, designadamente no combate às alterações climáticas. Reconhecemos também a necessidade de medidas de eficiência energética no planejamento urbano, edifícios e transporte, e na produção de bens e serviços e na concepção dos produtos. Reconhecemos também a importância da promoção de incentivos em favor, e eliminar os desincentivos ao, eficiência energética e na diversificação do mix de energia, incluindo a promoção da investigação e desenvolvimento em todos os países, incluindo países em desenvolvimento.

129. Notamos o lançamento da iniciativa do Secretário-Geral sobre “Energia Sustentável para Todos”, que incidem sobre o acesso à energia a eficiência energética e energias renováveis. Estamos todos determinados a agir para tornar a energia sustentável para todos uma realidade, e por isso, ajudar a erradicar a pobreza e levar ao desenvolvimento sustentável e da prosperidade global. Reconhecemos que as atividades dos países em amplas relacionadas com a energia questões são de grande importância e são priorizadas de acordo com seus desafios específicos, capacidades e circunstâncias, incluindo mix de energia.
O turismo sustentável
.
130. Ressaltamos que bem desenhado e turismo gerenciado pode fazer uma contribuição significativa para as três dimensões do desenvolvimento sustentável, tem vínculos estreitos com outros setores, e pode criar empregos decentes e gerar oportunidades de comércio. Reconhecemos a necessidade de apoiar as atividades de turismo sustentável e capacitação relevante que promovem a consciência ambiental, conservar e proteger o meio ambiente, fauna respeito, flora, biodiversidade e ecossistemas e da diversidade cultural, e melhorar o bem-estar e sustento das comunidades locais, apoiando as suas economias locais e para o ambiente natural e humana como um todo. Fazemos um apelo para um maior apoio para as atividades de turismo sustentável e capacitação relevante nos países em desenvolvimento a fim de contribuir para a realização do desenvolvimento sustentável.

131. Encorajamos a promoção do investimento em turismo sustentável, incluindo o turismo eco-turismo e cultural, que pode incluir a criação de pequenas e médias empresas e facilitar o acesso ao financiamento, nomeadamente através de iniciativas de microcrédito para os pobres, os povos indígenas e comunidades locais em áreas com potencial eco-turismo de alta. Neste sentido, destacamos a importância de estabelecer, quando necessário, directrizes e regulamentos apropriados de acordo com as prioridades nacionais e da legislação para promover e apoiar o turismo sustentável.
O transporte sustentável
.
132. Notamos que o transporte ea mobilidade são fundamentais para o desenvolvimento sustentável. Transporte sustentável pode reforçar o crescimento económico, bem como melhorar a acessibilidade. O transporte sustentável alcança uma melhor integração da economia, respeitando o meio ambiente. Reconhecemos a importância do movimento eficiente de pessoas e bens, e acesso ao transporte ambientalmente saudável, segura e acessível como um meio para melhorar a equidade social, a saúde, a resiliência das cidades, ligações urbano-rurais e produtividade das áreas rurais. A este respeito, devemos levar em conta a segurança rodoviária como uma parte de nossos esforços para alcançar o desenvolvimento sustentável.

133. Apoiamos o desenvolvimento de sistemas de transporte sustentáveis, incluindo eficiência energética de sistemas multimodais de transporte, sistemas de transporte público de massa, nomeadamente combustíveis limpos e veículos, bem como sistemas de transporte melhoradas nas zonas rurais. Reconhecemos a necessidade de promover uma abordagem integrada à formulação de políticas em níveis thenational, regional e local dos serviços de transporte e sistemas para promover o desenvolvimento sustentável. Reconhecemos também que as necessidades especiais de desenvolvimento sem litoral e de trânsito de países em desenvolvimento precisam ser levados em conta ao estabelecer sistemas de transporte sustentáveis de trânsito. Reconhecemos a necessidade de apoio internacional aos países em desenvolvimento a este respeito.
Cidades sustentáveis e assentamentos humanos
.
134. Reconhecemos que, se bem planejado e desenvolvido, incluindo através de planejamento e gestão integrada de abordagens, as cidades podem promover economicamente, socialmente e ambientalmente sustentáveis sociedades. Neste sentido, reconhecemos a necessidade de uma abordagem holística para o desenvolvimento urbano e assentamentos humanos, que fornece para habitação a preços acessíveis e infra-estrutura e prioriza urbanização de favelas e revitalização urbana. Nós nos comprometemos a trabalhar para melhorar a qualidade dos assentamentos humanos, incluindo os vivos e condições de trabalho dos moradores urbanos e rurais no contexto da erradicação da pobreza, para que todas as pessoas têm acesso a serviços básicos, habitação e mobilidade. Reconhecemos também a necessidade de conservação adequada do património natural e cultural dos assentamentos humanos, a revitalização dos bairros históricos, e na reabilitação dos centros das cidades.

135. Comprometemo-nos a promover uma abordagem integrada para o planejamento e construção de cidades sustentáveis e assentamentos urbanos, nomeadamente mediante o apoio das autoridades locais, aumentando a sensibilização do público e aumentar a participação dos residentes urbanos, incluindo os pobres, na tomada de decisões. Também nos comprometemos a promover políticas de desenvolvimento sustentável que suportam, inclusive habitação e serviços sociais; um ambiente de vida seguro e saudável para todos, especialmente crianças, jovens, mulheres, idosos e deficientes, transporte acessível e sustentável e energia; promoção, proteção e restauração do seguro e espaços verdes urbanos, água potável e limpa e saneamento, qualidade do ar saudável, geração de empregos decentes e melhoria do planeamento urbano e urbanização de favelas. Nós ainda apoiar a gestão sustentável dos resíduos através da aplicação dos 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar). Destacamos a importância de se considerar a redução do risco de desastres, a resiliência e os riscos climáticos no planejamento urbano. Reconhecemos os esforços de cidades para equilibrar o desenvolvimento com as regiões rurais.

136. Enfatizamos a importância de aumentar o número de regiões metropolitanas, cidades e vilas que estão implementando políticas de planejamento urbano sustentável e design, a fim de responder de forma eficaz para o esperado crescimento das populações urbanas nas próximas décadas. Notamos que os benefícios sustentáveis de planejamento urbano do envolvimento das várias partes interessadas, bem como da plena utilização das informações e dados desagregados por sexo, incluindo sobre as tendências demográficas, a distribuição de renda e assentamentos informais. Reconhecemos o importante papel dos governos municipais na definição de uma visão para as cidades sustentáveis, desde o início do planejamento da cidade por meio de revitalização das cidades mais antigas e bairros, incluindo através da adopção de programas de eficiência energética na construção de gestão e desenvolvimento de sistemas sustentáveis de transporte localmente adequadas. Reconhecemos ainda a importância de uso misto e planejamento de incentivar mobilidade não motorizada, nomeadamente através da promoção de pedestres e infra-estruturas de ciclismo.

137. Reconhecemos que as parcerias entre as cidades e comunidades desempenham um papel importante na promoção do desenvolvimento sustentável. Neste sentido, enfatizamos a necessidade de reforçar os mecanismos de cooperação existentes ou plataformas, acordos de parceria e outras ferramentas de implementação para fazer avançar a implementação coordenada da Agenda Habitat da ONU com a participação ativa de todas as entidades relevantes das Nações Unidas e com o objectivo global de alcançar um desenvolvimento urbano sustentável . Reconhecemos ainda a necessidade contínua de adequados e previsíveis contribuições financeiras para o Habitat da ONU e da Fundação para os Assentamentos Humanos, de modo a assegurar em tempo útil, eficaz e concreta de implementação global da Agenda Habitat.


Saúde e população


138. Reconhecemos que a saúde é uma condição prévia para, um resultado de, e um indicador de todas as três dimensões do desenvolvimento sustentável. Entendemos as metas de desenvolvimento sustentável só pode ser alcançada na ausência de uma alta prevalência de debilitantes doenças transmissíveis e não transmissíveis, e onde as populações podem atingir um estado físico, mental e bem-estar social. Estamos convencidos de que a ação sobre os determinantes sociais e ambientais da saúde, tanto para os pobres e os vulneráveis e toda a população, é importante criar inclusivas, justas, sociedades economicamente produtivos e saudáveis. Apelamos para a plena realização do direito ao gozo do mais alto nível possível de saúde física e mental.

139. Reconhecemos também a importância da saúde universal toenhancing saúde de cobertura, a coesão social e humano sustentável e econômica
desenvolvimento. Nós nos comprometemos a reforçar os sistemas de saúde para o fornecimento de cobertura universal equitativa. Apelamos à participação de todos os atores relevantes para a acção multi-sectorial coordenada para resolver urgentemente as necessidades de saúde da população do mundo.

140. Ressaltamos que o HIV ea AIDS, a malária, tuberculose, gripe, poliomielite e outras doenças transmissíveis permanecem sérias preocupações globais, e nos comprometemos a redobrar esforços para alcançar o acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e apoio, e para eliminar a transmissão de mãe para filho de HIV, bem como a renovação e reforço da luta contra a malária, tuberculose e doenças tropicais negligenciadas.

141. Reconhecemos que a carga global e ameaça ofnon-transmissíveis (DNT) constitui um dos grandes desafios para o desenvolvimento sustentável no século XXI. Comprometemo-nos a reforçar os sistemas de saúde para a prestação de cobertura, equitativa e promover o acesso universal acessível à prevenção, tratamento, cuidados e apoio relacionado a doenças não transmissíveis, especialmente câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas e diabetes. Também nos comprometemos a criar ou reforçar multi-sectoriais políticas nacionais para a prevenção e controle de doenças não transmissíveis. Reconhecemos que a redução inter-alia a poluição do ar, água e produtos químicos conduz a efeitos positivos na saúde.

142. Reafirmamos o direito de utilizar, ao máximo, as disposições contidas no Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual (TRIPS), a Declaração de Doha sobre o Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual e Saúde Pública, os decisão da Organização Mundial do Comércio Conselho Geral de 30 de agosto de 2003 sobre a aplicação do parágrafo 6 da DohaDeclaration sobre o acordo TRIPS e saúde pública, e, quando os procedimentos formais de aceitação sejam concluídas, a alteração ao artigo 31 do acordo, que prevê flexibilidades para a protecção da saúde pública, e, em particular, promover o acesso a medicamentos para todos, e incentivar a prestação de assistência aos países em desenvolvimento a este respeito.

 143. Apelamos a uma maior colaboração e cooperação a nível nacional e internacional para fortalecer os sistemas de saúde através do aumento do financiamento da saúde, recrutamento, treinamento, desenvolvimento e retenção da força de trabalho em saúde, melhor distribuição e acesso a medicamentos seguros, acessíveis, eficazes e de qualidade, vacinas e tecnologias médicas, e através da melhoria da infra-estrutura de saúde. Apoiamos o papel de liderança da Organização Mundial de Saúde como a direcção e coordenação da autoridade no trabalho em saúde internacional.

144. Comprometemo-nos a considerar sistematicamente as tendências e projeções da população em nossos nacionais, estratégias de desenvolvimento rural e urbana e políticas. Através de planejamento para o futuro, podemos aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios associados às mudanças demográficas, incluindo a migração.

145. Apelamos para a plena e efetiva implementação da Plataforma de Acção de Pequim, a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), Programa de Acção e os resultados de suas conferências de revisão, incluindo os compromissos que levam a saúde sexual e reprodutiva ea promoção e protecção dos todos os direitos humanos neste contexto. Enfatizamos a necessidade de fornecimento de acesso universal à saúde reprodutiva, incluindo planejamento familiar e saúde sexual e da integração da saúde reprodutiva em estratégias e programas nacionais.

146. Comprometemo-nos a reduzir a mortalidade materna e infantil, e para melhorar a saúde das mulheres, homens, jovens e crianças. Reafirmamos ourcommitment à igualdade de gênero e proteger os direitos das mulheres, homens e jovens a ter controle e decidir livre e responsavelmente sobre questões relacionadas à sua sexualidade, incluindo o acesso à saúde sexual e reprodutiva, livre de coerção, discriminação e violência. Vamos trabalhar activamente para garantir que os sistemas de saúde fornecer as informações necessárias e os serviços de saúde abordando a saúde sexual e reprodutiva das mulheres, incluindo a trabalhar no sentido do acesso universal aos seguros, eficazes, acessíveis e aceitáveis os métodos modernos de planejamento familiar, como este é essencial para mulheres saúde e promoção da igualdade de gênero
Promover o emprego pleno e produtivo, do trabalho digno para todos, e proteções sociais
.
147. Reconhecemos que a erradicação da pobreza, pleno e emprego produtivo e trabalho decente para todos, e de integração social e de protecção estão interligados e se reforçam mutuamente, e thatenabling ambientes para promover essas necessidades sejam criados em todos os níveis.

148. Estamos preocupados com as condições do mercado de trabalho e de widespreaddeficits disponíveis oportunidades de trabalho decente, especialmente para youngwomen e homens. Exortamos todos os governos para enfrentar o desafio global de emprego dos jovens através do desenvolvimento e implementação de estratégias e políticas que proporcionem aos jovens em todos os lugares o acesso ao trabalho decente e produtivo, como nas próximas décadas, empregos decentes terá de ser criado para ser capaz de assegurar sustentável e do desenvolvimento inclusivo e reduzir a pobreza.

149. Reconhecemos a importância da criação de emprego através do investimento em desenvolvimento e de som, eficaz e eficiente infra-estrutura econômica e social e capacidades produtivas para o desenvolvimento sustentável e sustentada, inclusiva e justa do crescimento econômico. Pedimos aos países para aumentar o investimento em infraestrutura para o desenvolvimento sustentável e nós concordamos aos fundos de apoio da ONU, programas e agências para ajudar e promover os esforços dos países em desenvolvimento, particularmente os países menos desenvolvidos, a este respeito.

150. Reconhecemos a importância da criação de emprego através da adopção de prospectivas políticas macroeconômicas que promovam o desenvolvimento sustentável e levar ao sustentada, inclusiva e justa do crescimento económico, aumentar as oportunidades de emprego produtivo e promover o desenvolvimento agrícola e industrial.

151. Enfatizamos a necessidade de ampliar as oportunidades de emprego e renda para todos, especialmente para mulheres e homens que vivem na pobreza e, neste sentido, apoiamos os esforços nacionais para proporcionar novas oportunidades de emprego para os pobres em áreas rurais e urbanas, incluindo o apoio à pequena e médias empresas.

152. Reconhecemos que os trabalhadores devem ter acesso à educação, habilidades, saúde, segurança social, direitos fundamentais no trabalho, proteção social e legal, incluindo a segurança e saúde no trabalho, e oportunidades de trabalho decente. Governos, sindicatos e trabalhadores e empregadores têm um papel a desempenhar na promoção do trabalho decente = para todos, e todos devem ajudar a juventude ganham acesso a habilidades necessárias e oportunidades de emprego, incluindo em sectores novos e emergentes. Mulheres e homens devem ter igual acesso a oportunidades de adquirir habilidades de trabalho, bem como a proteção aos trabalhadores. Reconhecemos a importância de uma transição justa, incluindo programas para ajudar a adaptação dos trabalhadores às novas condições do mercado de trabalho.

153. Reconhecemos também que o trabalho informal não remunerado, realizado principalmente por mulheres, contribui substancialmente para o bem-estar humano eo desenvolvimento sustentável. Neste sentido, nos comprometemos a trabalhar no sentido de segurança e condições dignas de trabalho e acesso à protecção social e educação.

154. Reconhecemos que as oportunidades de trabalho decente para todos e criação de emprego pode ser aproveitado através, nomeadamente, investimentos públicos e privados em inovação científica e tecnológica, as obras públicas em restauração, recuperação e conservação dos recursos naturais e ecossistemas, os serviços sociais e comunidade. Sentimo-nos encorajados pelas iniciativas do governo para criar empregos para as pessoas pobres na restauração e gestão dos recursos naturais e ecossistemas, e incentivar o setor privado a contribuir para o trabalho decente para todos e criação de emprego para homens e mulheres, e particularmente para a juventude, incluindo a através de parcerias com pequenas e médias empresas, bem como cooperativas. Neste sentido, reconhecemos a importância dos esforços para promover o intercâmbio de informações e conhecimentos sobre o trabalho decente para todos e criação de emprego, incluindo as iniciativas de empregos verdes e competências afins, e para facilitar a integração de dados relevantes para as políticas nacionais económicas e de emprego.

155. Nós queremos incentivar a partilha de experiências e melhores práticas na forma de abordar os altos níveis de desemprego e subemprego, em particular entre os jovens.
156. Ressaltamos a necessidade de proporcionar proteção social a todos os membros da sociedade, promovendo o crescimento, a resiliência, justiça social e de coesão, incluindo aqueles que não estão empregados na economia formal. Neste sentido, recomendamos que as iniciativas nacionais e locais que visam fornecer pisos de proteção social para todos os cidadãos. Apoiamos o diálogo global sobre as melhores práticas para programas de proteção social que leve em conta as três dimensões do desenvolvimento sustentável e, nesse sentido, notamos a recomendação da Organização Internacional do Trabalho 202 sobre Pisos de protecção social nacional.

157. Instamos os Estados a promover e proteger eficazmente os direitos humanos e das liberdades fundamentais de todos os migrantes, independentemente da condição migratória, especialmente aquelas de mulheres e crianças, e para tratar a migração internacional por meio de cooperação internacional, regional ou bilateral e do diálogo e de uma abordagem global e abordagem equilibrada, reconhecendo os papéis e as responsabilidades dos países de origem, trânsito e destino para a promoção e proteção dos direitos humanos de todos os migrantes, e evitando abordagens que podem agravar a sua vulnerabilidade.


Oceanos e mares


158. Reconhecemos que os oceanos, mares e áreas costeiras constituem um componente integrado e essencial do ecossistema da Terra e são fundamentais para sustentá-la e que o direito internacional, como refletido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), estabelece o quadro jurídico para a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos. Ressaltamos a importância da conservação e utilização sustentável dos oceanos e dos mares e dos seus recursos para o desenvolvimento sustentável, nomeadamente através das contribuições para a erradicação da pobreza, crescimento econômico sustentável, segurança alimentar, criação de meios de subsistência sustentáveis e trabalho decente, ao mesmo tempo proteger a biodiversidade e do ambiente marinho e abordar os impactos da mudança climática. Nós, portanto, nos comprometemos a proteger e restaurar a saúde, produtividade e resistência dos oceanos e os ecossistemas marinhos, e para manter a sua biodiversidade, permitindo a sua conservação e uso sustentável para as gerações presentes e futuras, e para efetivamente aplicar uma abordagem ecossistêmica e da abordagem de precaução na gestão, em conformidade com o direito internacional, de atividades impactantes sobre o ambiente marinho, para entregar em todas as três dimensões do desenvolvimento sustentável.

159. Reconhecemos a importância da UNCLOS para promover o desenvolvimento sustentável e sua adoção quase universal pelos Estados, e neste sentido instamos todos os seus Estados Partes a implementarem plenamente as suas obrigações ao abrigo da Convenção.

160. Reconhecemos a importância de construir a capacidade dos países em desenvolvimento para que possam beneficiar a conservação e a utilização sustentável dos oceanos e mares e seus recursos e, neste sentido, enfatizamos a necessidade de cooperação na investigação científica marinha a aplicar as disposições da UNCLOS e os resultados das cimeiras mais importantes sobre o desenvolvimento sustentável, bem como para a transferência de tecnologia, tendo em conta a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) Diretrizes para a transferência de tecnologia marinha.

161. Apoiamos o processo regular de Global Reporting e Avaliação do Estado do Meio Marinho, incluindo aspectos sócio-econômicos, estabelecidos sob a Assembléia Geral da ONU, e estamos ansiosos para a conclusão de sua primeira avaliação global integrada do estado da marinha ambiente até 2014 e sua posterior consideração pela Assembléia Geral. Nós encorajamos consideração pelos Estados de resultados da avaliação em níveis adequados.

162. Reconhecemos a importância da conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha além das áreas de jurisdição nacional. Observamos o trabalho em curso no âmbito da Assembléia Geral das Nações Unidas do Aberto Grupo Informal de Trabalho para estudar questões relativas à conservação e uso sustentável da diversidade biológica marinha além das áreas de jurisdição nacional. Com base no trabalho do grupo de trabalho e antes do final da 69 ª Sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas, nos comprometemos a atender, em caráter de urgência, a questão da conservação e uso sustentável da diversidade biológica marinha de áreas além nacional jurisdição inclusive por tomar uma decisão sobre o desenvolvimento de um instrumento internacional ao abrigo da UNCLOS.

163. Observamos com preocupação que a saúde dos oceanos e da biodiversidade marinha são negativamente afetados pela poluição marinha, inclusive detritos marinhos, especialmente plásticos, poluentes orgânicos persistentes, metais pesados e compostos nitrogênio-baseados, a partir de um número de fontes marinhas e terrestres, incluindo o transporte e escoamento de terra. Comprometemo-nos a tomar medidas para reduzir a incidência e os impactos da poluição nos ecossistemas marinhos, nomeadamente através da aplicação efetiva das convenções relevantes adotadas no âmbito da Organização Marítima Internacional (IMO), e acompanhamento das iniciativas relevantes, como o Programa Global de Ação para a Proteção do Ambiente Marinho das Atividades Terrestres, bem como a adoção de estratégias coordenadas para esse fim. Também nos comprometemos a agir em 2025, com base em dados coletados dados científicos, para alcançar reduções significativas de detritos marinhos para evitar danos ao meio ambiente costeiro e marinho.

164. Tomamos nota das significativas ameaças espécies exóticas invasoras que representam para os ecossistemas marinhos e recursos e se comprometem a implementar medidas para impedir a introdução, e gerir os impactos ambientais adversos e de espécies exóticas invasoras, incluindo, conforme o caso, as adotadas no quadro da OMI.

165. Notamos que o aumento do nível do mar e a erosão costeira são ameaças sérias para muitas regiões costeiras e insulares particularmente nos países em desenvolvimento e, nesse sentido, apelamos à comunidade internacional a redobrar os seus esforços para enfrentar esses desafios.

166. Fazemos um apelo para o apoio às iniciativas que a acidificação do oceano endereço e os impactos das mudanças climáticas nos ecossistemas. Neste sentido, reiteramos a necessidade de trabalhar coletivamente para evitar a acidificação do oceano ainda mais, bem como aumentar a resiliência dos ecossistemas marinhos e das comunidades cujo sustento depende deles, e de apoio à investigação científica marinha, monitorização e observação da acidificação dos oceanos e ecossistemas particularmente vulneráveis, nomeadamente através da cooperação internacional reforçada neste domínio.

167. Ressaltamos nossa preocupação com os impactos ambientais potenciais de fertilização dos oceanos. A este respeito, recordamos as decisões relacionadas com a fertilização dos oceanos adotada pelos organismos intergovernamentais pertinentes, e resolver continuar a enfrentar com maior cautela a fertilização do oceano, de acordo com a abordagem de precaução.

168. Comprometemo-nos a intensificar nossos esforços para cumprir a meta de 2015, conforme acordado na JPOI para manter ou restaurar os estoques a níveis que possam produzir o rendimento máximo sustentável em caráter de urgência. A este respeito, nos comprometemos a tomar urgentemente as medidas necessárias para manter ou restaurar todas as ações, pelo menos, a níveis que possam produzir o rendimento máximo sustentável, com o objetivo de alcançar esses objetivos no menor tempo possível, conforme determinado por suas características biológicas. Para conseguir isso, comprometer-se com urgência desenvolver e implementar planos de gestão baseadas em ciência, incluindo a redução ou a suspensão das capturas e esforço de pesca compatível com o estado do estoque. Também nos comprometemos a reforçar a acção para gerenciar capturas acessórias e devoluções, e outros impactos ambientais negativos da pesca, incluindo pela eliminação das práticas de pesca destrutivas. Também nos comprometemos a reforçar as ações para proteger os ecossistemas marinhos vulneráveis impactos adversos significativos, incluindo através do uso efetivo das avaliações de impacto. Tais ações, inclusive as por meio de organizações competentes, deve ser realizada em conformidade com o direito internacional, os instrumentos internacionais aplicáveis e as resoluções relevantes da Assembléia Geral e Alimentação e Agricultura (FAO).

Orientações.


169. Instamos os Estados Partes do Acordo de 1995 para a Implementação das Disposições da CNUDM referentes à conservação e à gestão das populações e das populações de peixes altamente migradores de aplicar integralmente, e dar, de acordo com a sua Parte VII, o reconhecimento pleno dos requisitos especiais dos Estados em desenvolvimento. Além disso, conclamamos todos os Estados a implementar o Código de Conduta da Pesca Responsável da FAO e dos Planos Internacionais de Ação e orientações técnicas.

170. Reconhecemos que ilegal, não declarada e não regulamentada (IUU) privar muitos países de um recurso natural e essencial continuar a ser uma ameaça persistente para o seu desenvolvimento sustentável. Nós recomendamos para eliminar a pesca IUU tão avançado no Plano de Implementação de Joanesburgo, e para prevenir e combater essas práticas, incluindo através do seguinte: desenvolver e implementar planos de ação nacionais e regionais, em conformidade com o plano internacional da FAO de ação para combater a pesca INN; implementação , de acordo com medidas internacionais de lei eficaz e coordenada pelos Estados costeiros, os Estados de bandeira, os Estados-nações e porta de fretamento e os Estados de nacionalidade dos beneficiários e outros que apoiam ou praticam a pesca IUU, identificando navios de pesca IUU e por privar os infractores dos benefícios decorrentes da pesca INN, bem como cooperar com os países em desenvolvimento para sistematicamente identificar necessidades e desenvolver a capacidade, incluindo suporte para monitoramento, controle, vigilância, o cumprimento e sistemas de aplicação.

171. Instamos os Estados que assinaram o acordo da FAO sobre Medidas do Estado do Porto para Prevenir, Impedir e Eliminar a Pesca Ilegal, Não Declarada e Não Regulamentada a acelerar os processos para a sua ratificação, com vista à sua rápida entrada em vigor.

172. Reconhecemos a necessidade de transparência e responsabilidade na gestão das pescarias por organizações regionais de pesca (ORP). Reconhecemos os esforços já desenvolvidos por essas ORP que tenham assumido as avaliações de desempenho independentes, e apelar a todas as ORP a realizar essas análises regularmente e fazer os resultados à disposição do público. Nós encorajamos a implementação das recomendações de tais revisões e recomendar que a abrangência dessas revisões ser reforçada ao longo do tempo, conforme necessário.

173. Reafirmamos o nosso Plano de Joanesburgo compromisso Implementação de eliminar os subsídios que contribuam para a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada e excesso de capacidade, tendo em conta a importância deste sector para os países em desenvolvimento, e reiteramos nosso compromisso de concluir as disciplinas multilaterais sobre subsídios à pesca que dão efeito à OMC Agenda de Desenvolvimento de Doha e os de Hong Kong mandatos ministeriais para fortalecer as disciplinas sobre subsídios no sector das pescas, nomeadamente através da proibição de certas formas de subsídios à pesca que contribuem para o excesso de capacidade e sobre-pesca, reconhecendo que o tratamento adequado e eficaz especial e diferenciado para o desenvolvimento e países menos desenvolvidos deve ser uma parte integrante da negociação da OMC os subsídios à pesca, tendo em conta a importância do sector para as prioridades de desenvolvimento, redução da pobreza e preocupações de segurança de sustento e alimentação. Encorajamos os Estados para melhorar ainda mais a transparência ea comunicação de subsídios existentes programas de pesca, através da OMC. Dado o estado dos recursos haliêuticos e sem prejuízo de Doha da OMC e mandatos Ministerial de Hong Kong sobre subsídios à pesca nem a necessidade de concluir estas negociações, nós encorajar os Estados a eliminar os subsídios que contribuam para o excesso de capacidade e pesca excessiva, e que se abstenham de introduzir esse novo subsídios ou de ampliação ou melhoria existentes tais subsídios.

174. Nós pedimos a identificação e integração de estratégias até 2014 que continuar a apoiar os países em desenvolvimento, em particular os países menos desenvolvidos e dos pequenos Estados em desenvolvimento, no desenvolvimento de sua capacidade nacional para a conservação, manejo sustentável e perceber os benefícios de uma pesca sustentável, nomeadamente através da melhoria do mercado acesso dos produtos da pesca dos países em desenvolvimento.

175. Comprometemo-nos a observar a necessidade de garantir o acesso à pesca, ea importância do acesso aos mercados, por subsistência, pescadores de pequena escala e artesanal de peixes e mulheres trabalhadores, bem como povos indígenas e suas comunidades em particular nos países em desenvolvimento, especialmente as pequenas ilhas Estados em desenvolvimento.

176. Reconhecemos também as contribuições significativas econômicas, sociais e ambientais dos recifes de corais, em especial para as ilhas e de outros Estados costeiros, bem como a significativa vulnerabilidade dos recifes de coral e manguezais aos impactos, incluindo as mudanças climáticas, a acidificação dos oceanos, pesca predatória, práticas de pesca destrutivas e da poluição. Apoiamos a cooperação internacional com vista à conservação de recifes de coral e ecossistemas de mangue e perceber os seus benefícios sociais, econômicos e ambientais, bem como facilitar a colaboração técnica e partilha de informação voluntária.

177. Reafirmamos a importância de medidas baseadas em área de conservação, incluindo áreas marinhas protegidas em conformidade com o direito internacional e com base na melhor informação científica disponível como uma ferramenta para a conservação da diversidade biológica e uso sustentável de seus componentes. Notamos Decisão X / 2 da 10 ª Reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, que, em 2020, 10 por cento das zonas costeiras e marinhas, especialmente as áreas de especial importância para a biodiversidade e serviços do ecossistema, devem ser conservados através da gestão eficaz e equitativa, redes ecologicamente representativas e bem-relacionado de áreas protegidas e outras medidas eficazes baseados na área de conservação.


Pequenos Estados insulares em desenvolvimento (SIDS)

178. Reafirmamos que os pequenos Estados insulares em desenvolvimento (SIDS) continuam a ser um caso especial para o desenvolvimento sustentável, em vista de suas vulnerabilidades únicos e particulares, incluindo o seu pequeno tamanho, o afastamento de recursos, estreito e base de exportação, e exposição a desafios ambientais globais e aos choques económicos exógenos, inclusive para uma ampla gama de impactos das mudanças climáticas e potencialmente mais freqüentes e intensos desastres naturais. Observamos com preocupação que o resultado da revisão de 5 anos da Estratégia das Maurícias para a Implementação (MSI +5) concluiu que SIDS ter feito menos progresso do que a maioria dos outros grupos, ou mesmo regrediram, em termos econômicos, especialmente em termos de redução da pobreza e sustentabilidade da dívida. Do nível do mar e outros impactos adversos das alterações climáticas continuam a representar um risco significativo para SIDS e seus esforços para alcançar o desenvolvimento sustentável e para muitos representam a mais grave das ameaças à sua sobrevivência e viabilidade, inclusive para alguns, devido à perda de território. Também continuam preocupados que, enquanto SIDS evoluíram nas áreas de gênero, saúde, educação e meio ambiente, o seu progresso geral na consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio tem sido desigual.

179. Apelamos para os esforços continuados e aprimorados para ajudar SIDS na execução do Programa de Ação de Barbados e Ilhas Maurício Estratégia de Implementação. Pedimos também um reforço do apoio do Sistema das Nações Unidas para a SMSL em consonância com os múltiplos desafios em curso e emergentes enfrentados por SIDS a atingir o desenvolvimento sustentável.

180. Baseando-se no Programa de Ação de Barbados e da Estratégia de Maurício de Implementação, apelamos para a convocação da Terceira Conferência Internacional sobre SIDS em 2014, reconhecendo a importância de ações coordenadas, equilibrada e integrada para enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável enfrentados SIDS e convidamos Assembléia Geral, em sua Sessão 67 para determinar as modalidades da Conferência.
Países menos desenvolvidos
.
181. Estamos de acordo para efetivamente implementar o Programa de Acção de Istambul e de integrar plenamente as suas áreas prioritárias para o quadro de acção, o mais amplo, cuja implementação vai contribuir para o objectivo global da IPOA de possibilitar metade do PMA para atender os critérios de graduação até 2020.


Países menos desenvolvidos sem litoral
 182. Convidamos os Estados-Membros, incluindo os parceiros de desenvolvimento, organizações do sistema das Nações Unidas e outras organizações internacionais, regionais e subregionais, para acelerar ainda mais a implementação das ações específicas nas cinco prioridades acordadas no Programa de Acção de Almaty e aqueles contidos na Declaração sobre a revisão intercalar, de forma mais coordenada, em particular para a construção, manutenção e melhoria de seu transporte, armazenamento e outras de trânsito relacionados com instalações, incluindo rotas alternativas, a conclusão das ligações em falta e melhoria das comunicações e infra-estruturas energéticas , de modo a apoiar o desenvolvimento sustentável desses países.


África

183. Embora reconheçamos que alguns progressos foram feitos para o cumprimento dos compromissos internacionais relativos às necessidades de desenvolvimento de África, enfatizamos que desafios significativos permanecem para alcançar o desenvolvimento sustentável no continente.

184. Apelamos à comunidade internacional para reforçar o apoio ea cumprir os compromissos de avançar na ação em áreas críticas para o desenvolvimento sustentável da África e bem-vindos os esforços dos parceiros de desenvolvimento para fortalecer a cooperação com a Nova Parceria de Desenvolvimento forAfrica (NEPAD). Saudamos também os progressos realizados pelos países africanos no aprofundamento da democracia, direitos humanos, boa governação e gestão económica, e encorajar os países africanos a prosseguirem os seus esforços neste sentido. Convidamos todos os parceiros de desenvolvimento de África, em particular os países desenvolvidos, para apoiar os países africanos a reforçar as capacidades humanas e das instituições democráticas, de acordo com suas prioridades e objectivos com vista a promover o desenvolvimento da África em todos os níveis, inclusive, facilitando a transferência de tecnologia necessária pelos países africanos como mutuamente acordados. Reconhecemos a necessidade de os países africanos a fazer esforços continuados para criar ambientes propícios para o crescimento inclusivo em prol do desenvolvimento sustentável e para a comunidade internacional a fazer esforços contínuos para aumentar o fluxo de recursos novos e adicionais para o financiamento para o desenvolvimento de todas as fontes, públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, para apoiar estes esforços de desenvolvimento dos países africanos e acolher as várias iniciativas importantes estabelecidos entre os países africanos e seus parceiros de desenvolvimento a este respeito.
Os esforços regionais
.
185. Encorajamos coordenado ações regionais para promover o desenvolvimento sustentável. Reconhecemos, neste contexto, que passos importantes foram tomadas para promover o desenvolvimento sustentável, em especial na região árabe, América Latina e no Caribe e na região Ásia-Pacífico, através de fóruns pertinentes, incluindo dentro de comissões regionais das Nações Unidas. Apesar de observar que os desafios continuam em diversas áreas, a comunidade internacional saúda estes esforços, e os resultados já alcançados, e solicita ações em todos os níveis para o seu desenvolvimento e implementação.


Redução do risco de desastres

186. Reafirmamos nosso compromisso com o Quadro de Acção de Hyogo 2005-2015: Construir a Resiliência das Nações e Comunidades aos Desastres e chamar para os Estados, o sistema das Nações Unidas, instituições financeiras internacionais, organizações sub-regionais, regionais e internacionais e da sociedade civil para acelerar a implementação de o quadro e à realização dos seus objetivos. Apelamos para a redução do risco de desastres e construção de resiliência a desastres para ser abordado com um renovado sentido de urgência no contexto do desenvolvimento sustentável ea erradicação da pobreza, e, quando apropriado, a ser integrada nas políticas, planos, programas e orçamentos de todos níveis e considerados relevantes dentro de quadros futuros. Convidamos os governos em todos os níveis, bem como as organizações sub-regionais, regionais e internacionais a se comprometerem com os recursos adequados, oportunos e previsíveis para a redução do risco de desastres, a fim de aumentar a resistência das cidades e comunidades aos desastres, de acordo com suas próprias circunstâncias e capacidades.

187. Reconhecemos a importância dos sistemas de alerta precoce como parte de uma redução efectiva do risco de desastres em todos os níveis, a fim de reduzir os danos econômicos e sociais, incluindo a perda da vida humana, e, neste contexto encorajar os Estados a integrar tais sistemas em suas estratégias nacionais de redução de risco de desastres e planos. Nós encorajamos os doadores ea comunidade internacional a reforçar a cooperação internacional em apoio à redução do risco de desastres nos países em desenvolvimento como técnico adequado através de transferência de tecnologia de assistência, como capacitação de comum acordo, e programas de treinamento. Reconhecemos ainda a importância do risco global e avaliações de risco, e conhecimento e partilha de informação, incluindo informação geoespacial confiável. Comprometemo-nos a empreender e fortalecer, em uma avaliação atempada maneira risco e de instrumentos de redução de riscos.

188. Ressaltamos a importância de fortes inter-ligações entre desastres planejamento do desenvolvimento de risco de recuperação, redução e longo prazo, e exigem estratégias mais coordenadas e abrangentes que integram redução do risco de desastres e considerações adaptação às alterações climáticas para o investimento público e privado, a tomada de decisão e planejamento das ações humanitárias e de desenvolvimento, a fim de reduzir os riscos, aumentar a resistência e proporcionar uma transição mais suave entre a recuperação de alívio e desenvolvimento. Neste sentido, reconhecemos também a necessidade de integrar uma perspectiva de género na concepção e implementação de todas as fases da gestão de risco de desastres.

189. Apelamos a todas as partes interessadas, incluindo governos, organizações internacionais, regionais e sub-regionais, o setor privado ea sociedade civil, para tomar as medidas adequadas e eficazes, tendo em conta as três dimensões do desenvolvimento sustentável, nomeadamente através da coordenação e fortalecimento da cooperação para reduzir o risco exposições para a proteção de pessoas, infra-estrutura e outros ativos nacionais a partir do impacto dos desastres em consonância com o Quadro de Acção de Hyogo e qualquer quadro pós-2015 para a redução do risco de desastres.
As mudanças climáticas.

 190. Reafirmamos que a mudança climática é um dos maiores desafios do nosso tempo, e nós expressamos profunda preocupação que as emissões de gases com efeito de estufa continuam a crescer globalmente. Estamos profundamente preocupados que todos os países, particularmente os países em desenvolvimento, são vulneráveis aos impactos adversos das alterações climáticas, e já estão experimentando os impactos aumento incluindo a seca persistente e eventos climáticos extremos, elevação do nível do mar, erosão costeira e acidificação dos oceanos, ameaçando ainda mais a segurança alimentar e os esforços para erradicar a pobreza e alcançar o desenvolvimento sustentável. Neste sentido, enfatizamos que a adaptação à mudança climática representa uma prioridade imediata e urgente global.

191. Ressaltamos que a natureza global da mudança do clima requer a maior cooperação possível de todos os países e sua participação numa resposta internacional eficaz e apropriada, com vista a acelerar a redução das emissões globais de gases de efeito estufa. Lembramos que UNFCCC prevê que as Partes devem proteger o sistema climático para benefício das gerações presentes e futuras da humanidade com base na eqüidade e em conformidade com suas responsabilidades comuns mas diferenciadas e respectivas capacidades. Observamos com preocupação a diferença significativa entre o efeito agregado das promessas partes de mitigação em termos de emissões globais anuais de gases de efeito estufa até 2020 e as vias de emissões globais consistentes com ter uma chance provável de manter o aumento da temperatura média global abaixo dos 2 ° C ou 1,5 ° C acima dos níveis pré-industriais. Reconhecemos a importância da mobilização de financiamento de uma variedade de fontes, públicas e privadas, bilaterais e multilaterais, incluindo fontes de financiamento inovadoras, para apoiar ações de mitigação nacionalmente apropriadas, medidas de adaptação, desenvolvimento e transferência de tecnologia e capacitação em países em desenvolvimento. Neste contexto, congratulamo-nos com o lançamento do Fundo do Clima Verde e chamada para sua operacionalização imediata de modo a ter um processo de reposição adequado e precoce.

192. Instamos Partes da UNFCCC e Partes do Protocolo de Kyoto cumprir plenamente os seus compromissos, bem como as decisões adotadas no âmbito desses acordos. Neste sentido, vamos construir sobre os progressos alcançados, incluindo a mais recente COP-17/CMP 7 em Durban.


Florestas

193. Destacam-se os benefícios sociais, econômicos e ambientais das florestas para as pessoas e as contribuições da gestão florestal sustentável para os temas e objetivos da Conferência. Apoiamos políticas inter-setoriais e inter-institucional que promovam o manejo florestal sustentável. Reafirmamos que a vasta gama de produtos e serviços que as florestas prestam cria oportunidades para resolver muitos dos mais prementes desafios do desenvolvimento sustentável. Chamamos maiores esforços para alcançar a gestão sustentável das florestas, reflorestamento, recuperação e reflorestamento, e apoiamos todos os esforços que efetivamente lenta parada, e reverter o desmatamento e degradação florestal, incluindo o comércio, nomeadamente a promoção de produtos florestais legalmente colhidas. Notamos a importância de iniciativas em curso, tais como a redução de emissões por desmatamento e degradação florestal nos países em desenvolvimento, eo papel da conservação, manejo sustentável de florestas e aumento dos estoques de carbono florestal nos países em desenvolvimento. Fazemos um apelo para maiores esforços para reforçar os quadros de governança florestal e os meios de execução, em conformidade com o não é juridicamente vinculativa Instrumento em todos os tipos de florestas (IJNV) para alcançar uma gestão sustentável das florestas. Para este fim, nos comprometemos a melhorar as condições de vida das pessoas e comunidades, criando as condições necessárias para que uma gestão sustentável das florestas, incluindo através do reforço de cooperação nas áreas de finanças, transferência de comércio, de tecnologias ambientalmente saudáveis, de capacitação e de governança, bem como através da promoção de posse da terra, particularmente a tomada de decisões e compartilhamento de benefícios, de acordo com a legislação e as prioridades nacionais.

194. Apelamos para a implementação urgente do instrumento juridicamente não vinculativo para todos os tipos de florestas e na Declaração Ministerial do segmento de alto nível da nona sessão do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas, por ocasião do lançamento do Ano Internacional das Florestas.
195. Reconhecemos que o Fórum das Nações Unidas sobre as Florestas, com a sua adesão universal e mandato abrangente, desempenha um papel vital na abordagem de questões relacionadas com a floresta em uma maneira holística e integrada, e promover a coordenação política e cooperação internacional para alcançar uma gestão sustentável das florestas. Convidamos a Parceria Colaborativa das Florestas para continuar o seu apoio ao Fórum e incentivar os intervenientes a permanecer ativamente envolvida no trabalho do
 Fórum.

196. Ressaltamos a importância da integração dos objectivos de gestão florestal sustentável e práticas para o mainstream da política económica e de tomada de decisão, e para isso nós nos comprometemos a trabalhar com os órgãos directivos das organizações membros da Parceria Colaborativa das Florestas para integrar, conforme o caso, a gestão sustentável de todos os tipos de florestas em suas estratégias e programas.


Biodiversidade

197. Reafirmamos o valor intrínseco da diversidade biológica, bem como os ecológicos, genéticos, sociais, econômicos, científicos, educacionais, valores culturais, recreativos e estéticos da diversidade biológica e do seu papel crítico na manutenção dos ecossistemas que prestam serviços essenciais, que são fundamentos essenciais para o desenvolvimento sustentável e bem-estar humano. Reconhecemos a gravidade da perda da biodiversidade ea degradação dos ecossistemas e enfatizar que estes prejudicam o desenvolvimento global, que afeta a segurança alimentar e nutricional, e oferta de acesso à água, saúde das populações rurais pobres e de pessoas em todo o mundo, incluindo as gerações presentes e futuras. Isso destaca a importância da conservação da biodiversidade conectividade de habitat, e melhorar a resiliência dos ecossistemas edifício. Reconhecemos que os conhecimentos tradicionais, inovações e práticas dos povos indígenas e comunidades locais fazem uma importante contribuição para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, e sua mais ampla aplicação pode suportar bem-estar social e sustentável de subsistência. Reconhecemos ainda que os povos indígenas e comunidades locais são muitas vezes mais diretamente dependentes da biodiversidade e dos ecossistemas e, portanto, são muitas vezes mais imediatamente afetados por sua perda e degradação.

198. Reiteramos o nosso compromisso com a conquista dos três objetivos da Convenção sobre Diversidade Biológica e pedem ações urgentes que efetivamente reduzam a taxa de, deter e reverter a perda de biodiversidade. Neste contexto, afirmamos a importância da implementação do Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020, e alcançar a Biodiversidade Aichi Metas aprovado na Décima Conferência das Partes da Convenção.

199. Notamos a adoção do Protocolo de Nagoya sobre Acesso a Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos benefícios decorrentes da sua utilização, e nós convidamos as partes da Convenção sobre Diversidade Biológica para ratificar ou aderir ao Protocolo, de modo a garantir a sua entrada em vigor na oportunidade mais cedo possível. Reconhecemos o papel de acesso e repartição de benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos, contribuindo para a conservação e uso sustentável da diversidade biológica, a erradicação da pobreza e sustentabilidade ambiental.

200. Congratulamo-nos com a Estratégia de Mobilização de Recursos de apoio à realização da Convenção sobre Diversidade Biológica três objectivos, incluindo o compromisso de aumentar substancialmente os recursos de todas as fontes de apoio à biodiversidade, em conformidade com as decisões tomadas na Décima Conferência das Partes.